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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mundial de clubes estreia "olho de falcão"

No próximo Mundial de Clubes no Japão a FIFA vai estrear e testar em competição o "olho de falcão". 

Para mim, isto é apenas areia para os olhos dos adeptos. O problema da arbitragem não são os lances em que a bola entra ou não entra, numa época ou numa competição isto raramente acontece. O grande problema são os fora-de-jogo, as faltas dentro da grande área, as perdas de tempo com simulações de lesões, perdas de tempo nas reposições de bola em jogo, isto sim são as verdadeiras preocupações.

Este sistema, a juntar aos dois auxiliares que se encontram na linha de fundo, é mais uma manobra de diversão da UEFA e FIFA numa tentativa de mostrar a todos que está empenhada na verdade desportiva. Nada mais errado!!! A UEFA e a FIFA querem manter o actual estado do futebol, pois assim torna-se fácil controlar que vai a finais consoante os interesses económicos.

Se a UEFA e a FIFA quisessem realmente colocar em primeiro lugar a verdade desportiva, em vez, ou além, deste dispositivo colocariam as câmaras de TV como auxiliar da equipa de arbitragem. Cada equipa poderia interromper o jogo para visionar imagens duas vezes num jogo, por exemplo. Nos fora-de-jogo, a jogada teria de ir até ao fim e se alguma das equipas tivesse dúvidas solicitaria o visionamento das imagens e seria corrigida a decisão do árbitro se tal se justificasse.

A UEFA e a FIFA também poderiam alterar a lei das reposições de bola quando o jogo é interrompido pelo árbitro ou uma equipa joga a bola para fora. Cada vez que tal acontecesse, a bola seria reposta em jogo através de um livre indirecto a ser marcado no meio do meio campo da equipa que detinha a bola, assim acabariam as situações como a que se verificou agora com o Luiz Adriano.

Outra situação que tem de ser revista é a situação de bola na mão ou mão na bola. Se vai à mão é falta e ponto final!! O jogadores aprendem tanta coisa no futebol também podem aprender a colocar as mãos atrás das costas!!

E já agora acabem com aquela regra da treta em que o guarda-redes só tem seis segundos para ter a bola em seu poder. Uma regra que quase nunca é cumprida e que nenhum árbitro assinala.

E-goi