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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

E que venho a dizer do jornalismo...

 
"Caos e Contraste
 
Nos últimos dias finalmente deixamos de ver o Benfica nos títulos garrafais das 1ªs páginas, mas há adeptos que ainda não entenderam como foi possível ganhar ao Estoril a jogar “daquela maneira”, que não “inspira confiança”, “defendendo contra 10”, etc., etc. Vai daí entram numa espécie de “carrossel” de argumentação, dando voltas e mais voltas, defendendo a demissão do Presidente, do treinador, a contratação de novos jogadores, enfim, um caos total de hierarquização de argumentos...
Seguramente muitos destes adeptos intelectualmente caóticos, serão dos tais que elogiam o FCP, porque tem um Presidente forte e que é aí que começa a força da equipa de futebol (aquela velha história do balneário)...
Mas também já deu para ver que muitos desses adeptos, quando confrontados com os sucessivos erros de arbitragem direccionada, são os que também pediam a Jesus, na época passada, que rodasse mais o plantel para não "rebentar" com os jogadores. Este ano que Jesus roda o plantel, são os primeiros a acusarem Jesus de não ter ideias sobre qual o seu melhor 11 base.
Isto é o Benfica. A coerência dos adeptos é como um “carrossel” de argumentos...
Como sei que ganhamos bem no Estoril (e já agora, contra o Guimarães e Paços de Ferreira também fizemos exibições e resultados melhores do que o líder destacado do campeonato) dei por mim a procurar notícias do FCP para tentar perceber o que se passa naquelas bandas. E verifiquei que há muito contraste entre o que se diz do sportinguista Jesus, e se diz do benfiquista Fonseca.
Vejamos (em itálico, o texto dos jornais)...
Título principal: Gestão chumbada. Sub título: entradas fortes carecem de suporte estratégico. RECORD quinta-feira, 3 outubro de 2013 | 03:21, Autor: Rui Sousa e Nuno Barbosa
Desde há cinco jogos para cá que se tem assistido a um dragão de duas faces, invariavelmente repartido entre as partes dos encontros. Entradas fortes têm dado lugar a segundas partes sofríveis ou vice-versa, como aconteceu em Viena. A derrota com o Atlético Madrid deixou uma vez mais a descoberto um FC Porto bipolar e Record procurou saber as razões que estarão por trás deste fenómeno.
Daqui se pode concluir que os “especialistas” consideram que a gestão do plantel do FCP pelo Fonseca, foi chumbada pelos resultados e exibições europeias, daqui se pode concluir que o FCP é bipolar e não mantém o rendimento igual nas duas partes, daqui se pode concluir que eles estão preocupados. Qualquer semelhança com Jesus não será mera coincidência já que isto é o mundo do futebol e suas especificidades. O problema de Jesus é haver mais gajos (jornalistas) aos berros nas rádios sobre não ter um 11 base e não saber fazer a gestão do plantel, e haver títulos de 1ª página sobre tudo que podem fazer de mal, para aquilo que no FCP afinal também existe e lhes merece preocupação. Sem 1ªs páginas e sem berros.
Título principal: Varela: «Temos equipa nova...». Sub título: extremo explicou a oscilação nas exibições. RECORD online, sexta-feira, 4 outubro de 2013 | 06:37.
Que título tão cândido e sereno…  A oscilação nas exibições do FCP (que eu desconhecia mas afinal existem) devem-se ao facto do FCP ter jogadores novos. Mas as oscilações do Benfica, caso tenham existido (a mim não me pareceu), não se devem a termos jogadores novos, mas sim, dizem os gajos da comunicação social e alguns entendidos nos blogues, a "existir cansaço dos jogadores em relação a Jesus", "divisão no balneário", "opções discutíveis" e "incompetência a mais", etc. E mais. No caso do FCP, é o Varela que explica. No caso do Benfica, são os analistas que explicam… curioso ou mais um exemplo de diferença de respeito entre Benfica e FCP?
“O 4x3x3 continua no quadro tático do FC Porto, resistindo praticamente a todos os treinadores que têm passado pelo clube nas últimas duas décadas. Paulo Fonseca não mexeu na distribuição por sectores, mas promoveu uma alteração no meio-campo que muita tinta tem feito correr.” – RECORD online, sábado, 5 outubro de 2013 | 03:22, Autor: Rui Sousa
Se bem percebo, o treinador do FCP “inventou” (perdão, "promoveu") alguma coisa que a malta lá do clube não está a gostar. Mas isso é escondido dos adeptos. Os comentadores não falam, os blogues e os representantes do Benfica nos Programas dos Trios, também não. As noticias saem em letra pequena. Não há titulos nem gritaria nas rádios sobre as “invenções” do Paulo Fonseca.
Título principal: Os dois lados do campeão (e eu a pensar que só tinham um). Sub título: DRAGÃO COM DÚVIDAS OU EQUIPA AUTORITÁRIA? (mas as dúvidas não são só no Benfica de Jesus?) domingo, 6 outubro de 2013 | 03:24, Autor: JORGE BARBOSA
A pergunta que se coloca ao FC Porto para o jogo com o Arouca é esta: como é que a sua equipa irá reagir a seguir à primeira derrota da época? (o Benfica tem duas derrotas e as sondagens já despediram Jesus há muito) Se preferirem: vamos ter um FC Porto autoritário e decidido, a ganhar sem favores de espécie alguma (eles reconhecem que são ajudados por factores arbitrais, no Benfica fala-se de erros próprios), a dominar o jogo e o adversário, como se viu com o Marítimo ou P. Ferreira, ou um FC Porto com dúvidas na elaboração do seu jogo e sem sentido prático, como aconteceu com V. Setúbal ou V. Guimarães?
Várias semanas depois dos jogos em questão, eis que surge a critica ao futebol do FCP de Fonseca. “Dúvidas na elaboração do seu jogo”? “Futebol sem sentido prático”? Com o Benfica de Jesus, como é pacifico reconhecer, as criticas começam antes do jogo! Só critérios do jornalista ou estratégia de jornalismo?
Uma coisa é certa: são muitos os contrastes entre Benfica e FCP, na comunicação social e que deveriam fazer pensar quem manda, e é suposto ter cabeça para pensar nos interesses desportivos do Benfica..." - Blogue Basta 2002

2 comentários:

  1. O que os jornalistas avençados não querem analisar são, as condições em que decorre a competição em Portugal. Os números e dados objetivos da nossa Liga ZonSagres facilmente fariam soar o alarme aos adeptos que realmente gostem de futebol, que exigem que os jogos sejam disputados em condições regulamentares de equidade, em que os pontos são conquistados independentemente de qualquer influência arbitral.

    SÓ PARA DAR UM EXEMPLO DOS 600 JOGOS ANALISADOS, 150 JOGOS DE CADA UM DOS 4 GRANDES, OS MESMOS CONQUISTARAM 70% DOS PONTOS EM DISPUTA.
    EM 332 JOGOS DESTES JOGOS NÃO HOUVE NENHUM PENALTI OU EXPULSÃO CONSEQUENTEMENTE NESSES JOGOS SEM INFLUÊNCIA ARBITRAL OS 4 CANDIDATOS AO TITULO CONQUISTARAM EM MÉDIA 71% DOS PONTOS.
    NOS 177 JOGOS EM QUE UM DOS 4 GRANDES BENEFICIOU DE UM PENALTI OU EXPULSÃO, OBVIAMENTE NESSES JOGOS AUMENTARAM O RENDIMENTO TENDO CONQUISTADO EM MÉDIA 81% DOS PONTOS EM DISPUTA.
    NOS 91 JOGOS QUE FORAM PENALIZADOS COM UM PENALTI OU EXPULSÃO, CONSTATA-SE QUE O RENDIMENTO MÉDIO DOS 4 CANDIDATOS DIMINUI. NESSES JOGOS CONQUISTARAM SOMENTE 51% DOS PONTOS EM DISPUTA.

    Assim se prova ESTATISTICAMENTE a efetiva influência das decisões arbitrais (PENALTI OU EXPULSÃO) no rendimento desportivo dos clubes. Pode consultar esses dados em http://influenciaarbitral.blogspot.pt/

    Como é obvio há maus e bons árbitros. A análise cuidada e criteriosa critica poderá ajudar a expurgar os maus do nosso futebol.

    Com alguns árbitros, quando agregamos um significativo nº de jogos conseguimos constatar que as suas decisões arbitrais relevantes denunciam claramente uma dificuldade em assumir o papel de um elemento neutro no jogo, uma vez que tendencialmente beneficiam sempre o mesmo clube nos penaltis e expulsões que assinalam.

    Utilizando simplesmente dados objetivos, é possível quantificar todas as decisões arbitrais que influenciaram diretamente o resultado e determinar todos os pontos acrescentados pelas equipas que estão diretamente dependentes de um penalti ou expulsão.

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  2. O pa, pouca gente conheco que compre o jornais da bola de uma forema sustentada que justifique ter 3 jornais diarios. Como eles sobrevivem la eles sabem. Mas como pagam eles salarios aquelas gente toda? E alguns destes 'jornaleiros' passeiam-se em grandes cilindradas... como fazem, la else sabem.

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