segunda-feira, 24 de maio de 2010

Vencer á Porto

"Bilhetes pagam vistos no SEF

A troco de bilhetes para jogos de futebol e outras ofertas aceleraram procedimentos de legalização de jogadores e familiares apresentados pelo FC Porto". Assim se lê no despacho de arquivamento do DIAP do Porto das suspeitas de corrupção no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Embora tenho ficado provado que os funcionários do SEF agiram fora do exigido na lei, o DIAP considera que apenas obedeceram a "uma prática institucionalizada a nível nacional, no SEF", no que se refere a atletas estrangeiros.

O "comprometimento" entre Hugo, funcionário do FC Porto, e elementos do SEF chegava até à entrega de camisolas, mas o DIAP crê que não houve dolo na autorização dos vistos, sempre pedidos pelos dragões no Consulado de Portugal, em Vigo, Espanha.

Mas há outros aspectos no inquérito levado a cabo após denúncia anónima. Leandro do Bonfim, Ibson, Cléberson, Cláudio Pitbull e Anderson jogaram oficialmente pelo FC Porto – então, tinha também equipa B – quando "não estavam habilitados com o adequado título jurídico". Isto porque os brasileiros actuaram pelos dragões quando tinham vistos de curta duração e esperavam pelo vistos de residência. O FC Porto pagou diversas contra-ordenações, a maior quantificada em 10 506 euros.

O caso de Anderson, agora atleta do Manchester United, traz outro aspecto curioso. Chegou ao FC Porto (ordenado de 33 mil euros) ainda menor, pelo que se tornou urgente providenciar um emprego de cozinheira (369 euros) para a mãe do brasileiro. "Só acredita quem quer", diz o DIAP, sem dúvidas sobre a falsidade do contrato."


in Correio da Manhã


"Hermínio Loureiro
'Fizeram-me a vida negra'

Em entrevista ao SOL, o antigo presidente da Liga de Clubes conta as pressões que sofreu enquanto esteve à frente do organismo que tutela o futebol profissional.

O presidente do FC Porto deixou-o de mão estendida no Estádio do Algarve. Vêem-no como aliado do Benfica, mas define-se como sportinguista e 'aliado do futebol'. Hermínio Loureiro, ex-presidente da Liga de Clubes, fala pela primeira vez das pressões no futebol.

Valentim ou Pinto da Costa nunca lhe disseram para controlar o que Ricardo Costa (presidente da Comissão Disciplinar da Liga) andava a fazer?
A única pessoa que me falou do Ricardo Costa foi o Adelino Caldeira, vice-presidente do FC Porto, a 3 de Setembro de 2008 num almoço no restaurante Lusíadas, em Matosinhos. Ele foi clarinho e apreciei a frontalidade. Disse-me: ‘Meu caro, ou você corre com o Ricardo Costa e tem a vida facilitada ou vamos fazer-lhe a vida negra’. Certo é que não mudei a orientação de total autonomia que dei desde o início à Comissão Disciplinar. Desde esse dia que percebi que me iam fazer a vida negra e fizeram.

Por que queria o Porto afastar Ricardo Costa?
Tem a ver com as decisões disciplinares do Apito Dourado, como é evidente. Mas, em nenhuma circunstância, o presidente da Liga podia destituir este ou aquele. O Filipe Soares Franco, presidente do Sporting, também várias vezes sugeriu que eu substituísse o Vítor Pereira – que é a pessoa que mais percebe de arbitragem em Portugal. Não sei se o futebol português está preparado para a autonomia que eu decidi. Porque o presidente da Liga é fustigado por todos (por dirigentes, por especialistas de tudo e coisa nenhuma, por comentadores de segunda e terça-feira) sobre matérias sobre as quais não tem a mínima responsabilidade."




Agora adivinhem do que se fala nos jornais desportivos como A Bola, Record e O JOGO?

Não sabem? Então... dos adeptos detidos por enviarem SMS's a árbitros...

Adivinhem para onde foi o corrupto? De férias para o Brasil, pois claro... Não fosse alguém lembrar-se de lhe fazer umas perguntas incomodas...

É assim a forma de agir de um clube a norte. Foi e é assim que ainda tentam vencer campeonatos... Depois das escutas temos estes casos e o denominador comum é sempre o tal clube a norte... Devem ser só coincidências...