Hoje é dia Champions!
Defrontamos a equipa cabeça de série do grupo e a mais acessível que nos podia ter calhado do pote1. Não significa com isto que seja fácil, mas significa sim que temos maior probabilidade de ganhar.
Com a derrota no primeiro jogo em casa e sendo a única equipa que ainda não pontuou no grupo, será urgente ganhar e sacar os pontos fora que perdemos em casa.
A luta no ranking de Portugal vs Rússia terá de servir de motivação extra, visto que esta época temos hipóteses de os passar.
Por outro lado, uma hipotética e simples vitória servirá para unir forças, assentar a poeira e também para desatualizar vários discursos da assembleia geral.
O campeão russo é uma equipa matreira e experiente, que no campeonato Russo em 11 jornadas sofreu apenas 4 golos estando em 5º lugar na tabela, mas apenas a dois pontos do primeiro classificado CSKA.
Como referido na conferência de imprensa, o Zenit varia o seu sistema de 352 para 442 conforme o adversário. Em ambos os sistemas o seu jogo baseia-se muito em profundidade dada pelos laterais/alas e cruzamentos para o seu avançado mais letal o Dzyuba que também adora jogar na linha do fora de jogo (muito cuidado). Pelo que será importante jogarmos em bloco, tanto a defender como a atacar com os nossos alas na entre-ajuda e a defender bem.
A par do gigante ponta de lança, adicionava mais um jogador a vigiar de muito perto como é o caso do iraniano Azmoun companheiro de ataque de Dzyuba.
Penso que Lage apostará na mesma defesa do último jogo com a excepção de André Almeida lesionado. (A lesão do André, deveria fazer corar de vergonha os muitos que diziam que Lage não o tinha colocado em campo no primeiro jogo da Champions porque não quis, desacreditando o que Lage tinha dito na conferência de imprensa...)
No meio campo penso que jogará Gabriel, juntamente com Fejsa e com Pizzi e Rafa nas alas.
Na frente reside também dúvidas, mas seguindo a linha dos últimos dois jogos, creio que aposta será em Gedson e Seferovic.
Ao contrário dos dois últimos jogos na posição de avançado, este sim é um jogo mais à medida de Gedson, com mais espaços e possibilidades de ataques rápidos e contra-ataque favorecendo as suas características com e sem bola.
Se formos pacientes no jogo e inteligentes na abordagem, acho sinceramente que temos muitas hipóteses de ganhar este jogo na Rússia.
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