sábado, 21 de março de 2020

Curtas - Sem título culpa do LFV



Com o país em lockdown e sem desporto não significa que não possa haver Benfica, muito pelo contrário. Para mim o difícil tem sido arranjar tempo para fazer alguma coisa, algo completamente contraditória mas real. 


1 - "Benfica admite pedir revogação da OPA"

Saiu esta sexta-feira a notícia que o Benfica estaria a ponderar a revogação da OPA face aos desenvolvimentos do coronavirus. O impacto que a pandemia terá no mercado e na economia dos países será gigante, provavelmente com repercussões nunca antes vistas. As acções em todo o Mundo estão em declínio e não se afigura nada de bom nas próximas semanas. 

A fonte é do Jornal Económico, não é uma posição oficial do clube. A CMVM provavelmente vai arrastar este processo durante esta crise mundial. Sou apologista de esperar para ver. Se os campeonatos se realizarem até ao final de Junho os impactos embora grandes são muito mitigados e o Benfica poderá continuar a acreditar na estratégia anterior e manter a OPA.

O que vos parece?


2 - "Benfica doa 1M€ para aquisição de material médico"

No site:
"Na nossa história e na nossa identidade esteve sempre presente um profundo sentido de solidariedade e responsabilidade social. Vivemos, como todo sabemos, um momento de emergência, que de todos nós exige ações e contributos concretos de apoio, sobretudo a quem está na linha da frente do combate a este tão grave flagelo"

"O Grupo Sport Lisboa e Benfica espera que esta e outras iniciativas da sociedade civil possam ajudar a combater esta terrível calamidade pública e expressa uma forte e sentida palavra de solidariedade a todos os portugueses e um profundo agradecimento a todos os incansáveis profissionais da saúde ou os que diariamente nos asseguram os bens básicos e a segurança" 

LFV na BTV:                       
"O nosso clube sempre foi um clube do povo, muito solidário sempre foi. Nesta fase, esta iniciativa era a melhor ajuda que poderíamos dar neste momento. Por isso, o clube e a SAD, numa ação conjunta com a Universidade de Lisboa e a Câmara de Lisboa entenderam fazer uma doação de um milhão de euros para a compra de equipamento de proteção para o Serviço Nacional de Saúde"

"Espero que esta e outras iniciativas possam ajudar todos aqueles que estão na linha de frente a combater a pandemia. O vosso exemplo e coragem é a esperança para todos nós"

"Para os benfiquistas quero mandar uma palavra de otimismo e dizer que unidos venceremos esta fase, de certeza menos boa de todos. Hoje pertencemos todos ao mesmo clube. O mais importante é a vida. De certeza que iremos vencer"

3 - Mercado de transferências pode não abrir

Durante esta semana muito se tem especulado sobre o futebol e mercado de transferências. Algo que saiu nos ultimos dias é a possibilidade de não haver mercado de transferências devido à instabilidade económica, outros falam que deverá prolongar-se até Setembro. Se os campeonatos terminarem no final de Junho e não houver possibilidade de haver mercado de transferências ou mesmo que este seja muito afectado pela economia como pensam que vai afectar a Liga Portuguesa? Como seria o campeonato do próximo ano se os plantéis não se alterassem? Como seria a actuação das equipas portuguesas se tivessem apenas o depois de Julho para se reforçar?


4 - Vídeo do "nosso" Guilherme Cabral




Ficam aqui alguns assuntos para debate!


Nota:

Hoje mais do que nunca percebemos que o investimento no Serviço Nacional de Saúde é imperativo. Hoje mais do que nunca percebemos o quão frágil é o SNS. Há seis meses atrás chamavam de chantagistas e terroristas aos médicos, enfermeiros e profissionais do SNS que faziam greve para alertar para as condições miseráveis que os nossos hospitais se encontravam. Hoje pedem-nos que aplaudamos todos os dias o seu sacrifício. Quando se dizia ser surreal falar-se em excedente orçamental quando os serviços públicos estavam no estado que estavam, muitos falavam em cautela, hoje toda a gente fala em usar o excedente para mitigar a crise que se avizinha. Eu tenho memória. Tenho pena que a maioria daqui a 6 meses estará novamente a fazer o mesmo que há seis meses atrás.