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domingo, 8 de novembro de 2015

Valeram os 3 pontos...

A seguir a um jogo europeu nem sempre é fácil o jogo que se segue por causa de alguma descompressão que os jogadores fazem e que pode ser perigosa, baixando os níveis de agressividade, concentração e velocidade.

O Benfica hoje não fez um jogo conseguido, muito por culpa também do Boavista que simplesmente abdicou de atacar, povoando o centro do terreno com muita gente mas sem nunca conseguir sair a jogar. O primeiro remate do Boavista surge aos 86 minutos a 25 metros da baliza.

Contra equipas destas temos de ser mais rápidos, tanto no passe, no drible, na tabela ou nas movimentações. O Benfica não fez absolutamente nada disto e já não é novidade porque é assim que o Benfica anda a jogar vai para 3 meses.

Lentidão completa de processos ofensivos fizeram com que o Boavista, com maior ou menor dificuldade, fosse resolvendo os poucos problemas que o Benfica lhe ia colocando. as situações de maior perigo junto à área do Boavista eram criadas por rasgos individuais.

Hoje gostei da equipa em termos defensivos. Foi mais agressiva na pressão ao portador da bola, teve melhores comportamentos em transição defensiva e nos posicionamentos e pressionou normalmente bem.

Em termos ofensivos é que foi de uma pobreza e de uma incapacidade para criar linhas de passe, roturas ou jogo interior que nos deixa mesmo assustados, principalmente se olharmos à qualidade dos nossos jogadores mais avançados. O Jonas continua muito parado entre linhas e dá-se fácil à marcação, não tem o hábito e as características de um 10. A equipa continua muito estática, muito presa tacticamente e não são as trocas de posição entre Gaitan e Guedes que resolvem o problema na totalidade.

Muitos vão-se apressar a criticar Talisca mas a verdade é que raramente Talisca tem linhas de passe entre linhas. Se Jonas está marcado não tem mais ninguém porque o Gaitan e o Guedes estão quase sempre abertos ou quando estão por dentro não estão a dar a linha de passe.

Continuo a achar que um 10 no lugar de Jonas daria outra capacidade ao Benfica de fazer jogo interior e de apoiar Talisca na primeira fase de jogo. Assim, Talisca vê-se obrigado a que tenha de colocar a bola sempre junto à lateral ,seja no lateral ou no extremo, depois, ou sai cruzamento ou a bola volta aos centrais porque quem recebe a bola não tem linha de passe.

Com isto tudo o jogo fica "mastigado" com bola a andar entre os centrais e os dois médios que colocam njo laterais que devolvem aos centrais ao aos médios e não saímos disto. Não há tabelas, o único que faz umas diagonais é o Guedes, o Jonas continua demasiado preso no seu movimento entre linhas e raramente cai nas linhas de forma a proporcionar que Gaitan ou Guedes paraçam naquela zona.

O importante neste momento é ir vencendo os nossos jogos e ir corrigindo o que de mal vai sendo apontado à equipa. Vamos ver se a equipa evoluiu mesmo em termos defensivos no jogo do Sporting.


E-goi