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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Taça da Liga: Mais uma exibição medonha



É difícil encontrar explicações para mais uma exibição absolutamente medonha contra um Boavista altamente fragilizado.

Somos uma equipa sem alma, sem ideias, estática, sem rasgos individuais, sem movimentos de ruptura, sem arriscar um passe, tudo passes para trás, para o lado, tabelinha aqui, tabelinha acolá, cruzamentos sem qualquer nexo e geralmente mal executados, sem velocidade, sem intensidade e sem agressividade.

Os três que jogaram no meio são demasiado iguais, não se completam. Tanto Weigl, João Mário e Paulo Bernardo são tudo jogadores de passe, de bola no pé e nenhum tem a capacidade de "comer metros com bola", de queimar linhas, a juntar a isto ninguém arrisca um passe de ruptura.

Perdi a conta ao número de perdas de bola por passe básico errados, recepções mal feitas e chutões para frente porque, mesmo com três médios de grande qualidade no posse e no passe, simplesmente não tiveram capacidade de dar linha de passe aos centrais porque a equipa em si estava estática.

Alguém terá de baixar ao balneário e questionar a equipa do que se passa porque esta equipa, não sendo perfeita, muito longe disso, vale muito mais que isto...

Ao N. Veríssimo deixo-lhe um conselho... Pare de andar enbtre o 433 ou o 442, decida-se sobre um e trabalhe-o afincadamente e já agora... Tenha coragem!!! Há gente na B que se calhar deveriam subir já à equipa principal... 

No próximo jogo, meta o Meité que entrou muito bem no jogo e pode dar outra dimensão fisica e atlética ao meio campo.

Uma palavra sobre o Roman... Podem lá meter o Lewandowski que o resultado será o mesmo... O ponta de lança está sempre muito dependente daquilo que a equipa consegue criar e se nós criamos muito pouco, é natural que o nosso avançado tenha pouco jogo, pouca bola em condições de finalizar.


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Comentários (4)

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Esta pode ser uma vitoria muito importante para o Benfica.
Contra um Boavista muito aguerrido nós até nos batemos bem.
Esperava um jogo dificil, mas ver um Boavista à imagem do JPacheco é que não, e como nós sabemos esse tipo de equipas é muito mas mesmo muito dificil de bater.
Não viramos a cara à luta e a vontade de ganhar esteve lá.

Em 433 tivemos mais bola e mais controlo do meio campo mas num jogo mais "mastigado" pensativo. Parecia que não evoluia a equipa.
Mas a quando do 442 fomos mais objectivos, mais intensos e directos ao objectivo. Foi aí que arriscamos mais na nossa defesa, mas foi aí que tentamos ganhar e foi aí que gostei mais do jogo.
Pena mesmo a falta de entrosamento entre os jogadores que muitas vezes falhavam tabelas fáceis e passes a rasgar.
Espero que seja apenas uma questão de confiança, que se resolva com a vitoria que esta equipa precisa, para podermos ter um jogo mais conectado. E assim recuperar a confiança e capultar a equipa com a possivel vitoria na final.

Destaque para as exibiçoes de:
- Odysseas,apesar dos seus defeitos ele tem sido um digno Gr do Benfica.
- Lazaro, parece estar cada vez mais adaptado a DDireito.
- Grimaldo, este nao foi um jogo para meninos e ele bateu-se bem no jogo.
- Weigl, foi um daqueles jogos muito duros de roer, e ele esteve muito à altura quando era o trinco no 433.
- P.Bernardo, miudo tem qualidade está a crescer mas com o Benfica em 442 ele pode muito bem jogar numa ala como fazia Gaitan.
- Everton, Humilde lutador não vira cara a luta.
- G.Dias tem talento para jogar nessa equipa do Benfica o que fez ele fez bem.
- Meite, tem de jogar mais vezes é um osso duro de roer, qualidade tem muita com os pés para alem de ser possante e ter presença.
O problema do Benfica é que vivem numa utopia parva que apenas certo tipo de jogadores pretendendo um estilo de jogo melancólico que não dá em nada, tirando o preconceito com certo tipo de jogadores. Se um jogador é forte fisicamente, é logo catalogado de gordo, lento e que tais - veja-se os casos de Gabriel e Meitè. Se é agressivo, é logo catalogado de bruto e tosco - veja-se os casos de Otamendi e Gilberto. Se têm muita técnica, velocidade ou outras vantagens natas, são reduzidos apenas a isso, catalogados de burros e fuções. Isto em vez de tirarmos partido dessas características em prol de fortalecer a equipa.
Depois jogadores deste tipo quando chegam, são logo queimados à cabeça, às vezes com poucos minutos para provar a sua valia enquanto que outros, que não têm um pingo de sangue, só porque têm estilo e fazem passes, são coqueluches tendo uma margem de manobra eterna.
O que interessa são jogadores de passe, como se o objectivo do jogo fosse fazer o maior número de passes. Não, o objectivo é marcar golos e sofrer o mínimo de modo a marcarmos sempre mais.
O que tem acontecido no Benfica nos últimos anos é, com este preconceito contra certo tipo de jogadores, passarmos a ter equipas demasiado leves, o que leva a que qualquer equipa consiga disputar o jogo connosco, colocando-nos em sentido da mesma forma que nos tolda qualquer capacidade de competir com equipas fortes.
Os benfiquistas iludiram-se e talvez procurem um modelo inspirado no barcelona de há 10 anos atrás, que mesmo assim tinha muita capacidade física e competitividade nos seus baixinhos e levezinhos (nunca viram o Messi sem camisa talvez). Isto quando a inspirarmo-nos em alguém neste momento, tería sempre de ser no Bayern ou no Liverpool. É ver como está o Barcelona hoje em dia, e não é por falta de talento. Hoje em dia, no Benfica se contratássemos um jogador como Goretza, sería queimado pelos adeptos à chegada, tal o preconceito com a aparência (geração instagram), a fisionomia e características inatas do jogador - tens dúvidas?

É que depois, isto leva a termos o meio campo leve e passivo, que passa bem a bola e que produz jogos como o de ontem, em que goleámos na posse de bola, mas somos até superados no número de remates pelo adversário que devería ser inferior. De que interessa uma posse bola se ela é inconsequente. Não vos faz confusão que se opte sempre pelo passe mais seguro que 90% das vezes é para o lado e para trás? É que assim é fácil ter estatísticas espetaculares de passes certos. Agora, para que serve tanto passe certo se depois não chegamos à baliza? Esquecem-se que para chegar lá é preciso arriscar. E os que arriscam mais, vão falhar mais. Mas também vão aumentar as possibilidades da equipa de marcar.
Esquecem-se que o objectivo do jogo é marcar golos para ganhar.

E todas as grandes equipas são feitas de jogadores diferentes, uns mais leves, outros mais fortes, uns mais tecnicistas, outros mais seguros, uns mais rápidos, outros mais posicionais e com leitura de jogo, uns mais jovens e irreverentes e outros mais velhos e experientes.

Mas, continuemos com este Benfica de jogadores bonitinhos, de bem e fofinhos, é isso que ganha jogos e campeonatos.
Estou-me nas tintas para quem me pontua negativamente...
E mais digo o Benfica e os jogadores do Benfica mereceram passar à final, depois do jogo sujo e pouco desportivo de alguns jogadores e responsaveis do Boavista. Uns até gritam na cara do árbitro, mas um elemento do staff do Benfica é que é expulso por dizer simplesmente que "estão a queimar tempo"
A verdade é que o Benfica não está bem, mas é preciso dar apoio e defender os nossos jogadores, a nossa equipa.
a incapacidade para se fazer um cruzamento decente é assustador.

fazer subir jogadores da b seria a pior coisa para a equipa mas sobretudo para os jogadores que subissem.
jogadores jovens precisam de um ambiente bom à volta deles meter jogadores com falta de experiência em momentos difíceis só se for para os queimar.
alias basta ver os casos do bernardo e do morato.

off topic
ficamos a saber que afinal são os adeptos que escolhem os jogadores a contratar, e as suas características, e eu a pensar que isso eram os dirigentes e os técnicos a fazer.
também ficamos a saber que afinal são os adeptos que dispensam os jogadores porque não gostam deles e não os técnicos porque preferem outros.
também ficamos a saber que afinal são os adeptos que escolhem os jogadores que devem ser titulares em vez de ser os treinadores por aquilo que são as suas ideias e o que fazem durante a semana.

mas com pensamentos destes não admira estarmos como estamos.

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E-goi