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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Desconstruindo lendas: Benfica nunca foi o ‘time da ditadura’ em Portugal... por Luís Francisco Prates

"Desconstruindo lendas: Benfica nunca foi o ‘time da ditadura’ em Portugal

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Publicado originalmente no ESPN FC Brasil, no dia 27 de abril de 2018, às 9h

 Dentro dos gramados, o bicampeonato europeu foi o auge do Sport Lisboa e Benfica — na foto, a comemoração da primeira conquista, em 1961. Fora dos gramados, benfiquistas ilustres se destacaram pela oposição à ditadura fascista do Estado Novo (Getty Images)
Nesta semana, mais precisamente no dia 25 de abril, Portugal relembrou um dos momentos mais importantes de sua história. A Revolução dos Cravos, movimento político e social que derrubou o regime ditadorial fascista do Estado Novo e trouxe a democracia à Terrinha, completou 44 anos.
O país foi governado pelo ditador de extrema direita Antônio de Oliveira Salazar de 1933 a 1968. Nesse ano, o ultranacionalista sofreu um derrame cerebral, acabando por morrer dois anos mais tarde. Seu primeiro-ministro, Marcello Caetano, chefiou os últimos seis anos do Estado Novo, prosseguindo com a repressão aos opositores e a censura à liberdade de expressão.
A recessão econômica e o desgaste provocado pela Guerra Colonial, numa circunstância onde Portugal se recusava a conceder a independência às suas colônias na África e estimulou a formação de movimentos guerrilheiros de libertação na Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, fortaleceram a oposição ao salazarismo tanto na sociedade civil quanto nas Forças Armadas. Marcello Caetano, então, foi deposto naquele 25 de abril de 1974, e o general Antônio de Spínola assumiu a presidência. A população saiu às ruas para comemorar o fim da ditadura e o retorno à liberdade e distribuiu os cravos, flor símbolo do país, aos soldados rebeldes como forma de agradecimento. Daí vem o nome do movimento: Revolução dos Cravos. Depois de perder o poder, Caetano se exilou no Brasil, onde prosseguiu sua carreira acadêmica na área de Direito e viveu até o seu falecimento, em 26 de outubro de 1980 — está sepultado no Cemitério São João Batista, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.
Dentro desses contextos da ditadura salazarista e da Revolução dos Cravos, os torcedores de Porto e Sporting persistem, até hoje, em espalhar mentiras, segundo as quais o Benfica estaria ligado ao Estado Novo e Antônio Salazar seria benfiquista. Não passam de narrativas falaciosas e mal intencionadas, com um único intuito: prejudicar o maior clube português.
Tempo ruim para os jogadores de futebol
Getty Images
Eusébio e Antônio Simões (à frente) fizeram parte da primeira comissão diretora do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol; Mário Coluna (ao fundo) defendia a independência de Moçambique
Para começo de conversa, Salazar nem de futebol gostava. O Estado Novo, inclusive, foi uma época terrível para os jogadores, que não tinham a profissão de futebolista reconhecida e eram obrigados a ter outro emprego para poder colocar comida na mesa. Os treinos dos clubes costumavam ser no fim da tarde, pois os atletas passavam o dia trabalhando noutros sítios. Além disso, as agremiações não entregavam os descontos dos jogadores à Segurança Social (o equivalente ao INSS no Brasil) e, pasmem, podiam segurá-los mesmo após o encerramento de seus contratos. Bastava oferecer 60% do salário proposto por outro clube. Era a chamada “Lei de Opção”.
Em 1972, foi fundado o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, que em sua primeira diretoria teve nomes emblemáticos, dentre os quais estavam os benfiquistas Eusébio e Antônio Simões. Esta história é melhor contada nesta excelente reportagem do portal português Mais Futebol.
Em entrevista ao site, o ex-jogador do Benfica, Antônio Simões, grande símbolo de oposição ao Estado Novo e um dos melhores jogadores da geração de ouro do clube lisboeta e da seleção portuguesa, enalteceu o gene revolucionário do movimento de 1974 e mostrou que o futebol é uma extensão da sociedade: “O 25 de abril acaba por legitimar a luta que o Sindicato de Jogadores estava travando. A questão não se limitava à Lei de Opção, era mais abrangente. Também tinha a ver com o reconhecimento da profissional, do profissional de futebol”. Depois daquele 25 de abril, a Lei de Opção acabou e os jogadores puderam assinar contratos mais rentáveis e ganharam uma motivação a mais para jogar futebol e, acima de tudo, um futuro melhor. Podemos dizer que este foi o principal reflexo da Revolução dos Cravos no esporte da bola no pé.
Salazar odiava futebol…
Vamos retornar ao ponto de partida: Salazar não gostava de futebol. O ditador fascista era elitista e detestava manifestações populares. Nesse meio também entra o fado, gênero musical de raiz portuguesa conhecido em todo o planeta.
Segundo um texto de outro veículo de comunicação lusitano, o Expresso, que utiliza como fonte o escritor e cineasta português Antônio-Pedro Vasconcelos, o político de extrema direita via o futebol e o fado como “aglomeradores de massas, espetáculos de duvidoso gosto popular, potencialmente subversivos e portanto perigosos para a paz social, feita de repressão e apelos ao conformismo”.
É muito difundida no outro lado do Oceano Atlântico uma história a qual dá conta de que Antônio Salazar supostamente teria impedido Eusébio de deixar o Benfica para ir à Internazionale, em 1967. Acontece que este relato não procede. Na realidade, de acordo com o mesmo artigo de Henrique Raposo, do Expresso, a Federação Italiana estava abismada com a péssima campanha da Azzurra na Copa do Mundo de 1966 (fora eliminada pela Coreia do Norte na primeira fase!) e proibiu a entrada de jogadores estrangeiros nos clubes locais, alegando que a vinda deles atrapalharia a formação de jogadores italianos. O ultranacionalista sequer participou da negociação entre o SLB e a Inter.
… Mas não deixou de interferir no esporte (e contra o Benfica)
Reprodução/Twitter
Equipe do Benfica na temporada 1964–1965. Em pé: Germano, Perides, Raul, Cruz, Cavém e Costa Pereira. Agachados: José Augusto, Eusébio, José Torres, Mário Coluna e Antônio Simões
Mesmo com a política anti-futebol, o Estado Novo não deixou de colocar sua mão no esporte mais seguido em Portugal.
Em setembro de 1965, o regime salazarista proibiu o Benfica de viajar à União Soviética, celeiro do comunismo, para jogar um amistoso com o Spartak Moscou, clube de raiz operária que carrega consigo uma história de luta pela popularização do futebol. A viagem, relata o jornal português Diário de Notícias na edição do dia 6, fora articulada por Albino André, diretor da agência Turexpresso, que na época organizava as viagens do Glorioso ao exterior. A ideia agradou os dirigentes do clube da Luz, então presidido por Antônio Catarino Duarte, e era vista como uma oportunidade de estabelecer uma conexão turística entre Portugal e a URSS. O jogo amigável renderia às Águias um cachê de 4 mil contos, valor equivalente a 20 mil euros na cotação atual. Os moscovitas queriam ver de perto o Benfica de Eusébio, Mário Coluna, Antônio Simões e José Augusto.
A notícia causou enorme rebuliço em terras portuguesas, de modo que a PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado), força policial portuguesa responsável pela repressão aos opositores do salazarismo, abriu um inquérito em caráter de urgência. Foram interrogados Albino André e o chefe do departamento de futebol do Benfica, Gastão Silva. Este admitiu o desejo do Benfica de fazer essa viagem. Na época, o DN noticiou, ainda, que Albino conversou com o vice-presidente da Federação Soviética de Desportos e um diplomata responsável pelas relações da URSS com a Europa Ocidental, que se entusiasmaram com a iniciativa. Nessas negociações, também foi proposto um intercâmbio cultural o qual levaria a Moscou os cantores Amália Rodrigues, Fernanda Maria e Carlos Ramos e o conjunto Pauliteiros de Miranda.
Contudo, o Ministério de Negócios Estrangeiros de Portugal, na pessoa do ministro Fernando Nogueira, e também com influência de Antônio Salazar, foi curto e grosso: o Benfica não poderia viajar à capital soviética. Àquela altura, Gastão chegou a admitir ao Diário que considerava difícil a possibilidade de o clube obter a autorização do governo para a viagem.
O Sport Lisboa e Benfica logo reagiu à censura. A edição de 8 de setembro de 1965 do Diário de Notícias publicou uma nota da assessoria de comunicação do Maior de Portugal, na qual a instituição demonstrava o desejo de “manter o intercâmbio desportivo com todos os clubes do mundo” e mantinha uma posição firme contra a postura anti-soviética do regime de Salazar. “O Benfica não tem quaisquer razões para pensar que seja considerada impossível pelas competentes autoridades portuguesas a realização de um encontro de futebol entre a sua equipe e a de um clube russo”, dizia a nota.
“Com esse comunicado, a direção do Benfica demarcou-se da posição do governo e espicaçou o regime dizendo que era um clube universalista. Afinal, naquela altura, o time fazia muitas excursões, tendo, inclusive, estado em vários países da América do Sul e, ainda, na Ásia”, afirmou o escritor Alberto Miguéns, que pesquisa a história do Benfica, em entrevista ao DN no ano passado. Paralelamente ao discurso cirúrgico e necessário de Miguéns, o ídolo benfiquista Antônio Simões também dá sua contribuição em conversa com o jornal. “Este episódio prova que o Benfica nunca poderá ser catalogado como o o clube do regime”, enfatizou.
A censura chegou aos símbolos do Benfica
Reprodução/Portal ‘Benfica Universal’
Jornal português revela que o ditador Antônio Salazar censurou o hino do Sport Lisboa e Benfica
O Estado Novo de Salazar não afetou apenas a excursão do SLB à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. A censura também atingiu os símbolos do clube.
Conforme todo mundo sabe, a cor do Benfica é vermelha. Coincidentemente, também é a cor do comunismo. Portanto, não faria sentido Salazar “patrocinar” um clube com as cores dos seus inimigos soviéticos, não é mesmo?
A comunicação social do clube, inclusive, viu-se forçada a mudar o apelido da equipe de “Vermelhos” para “Encarnados”. O sentido, evidentemente, é o mesmo. E a palavra “Encarnados”, embora pareça ter um simples significado, pode ser definida como um símbolo de resistência à opressão do Estado Novo.
A censura mais significativa alcançou o hino do Sport Lisboa e Benfica. Composta por Félix Bermudes e cantada por Alves Coelho, a letra da música Avante Benfica, principalmente o título, desagradava o antigo regime, que a via como instrumento de união das massas — afinal, o Glorioso sempre foi o time do povo. Foi aí que apareceu a música Ser Benfiquista, na voz de Luís Piçarra — atualmente tratada como o hino oficial do clube. Mas o “original”, não se enganem, é o Avante Benfica, lançado em 1929, na ocasião do 25º aniversário da instituição.
Veja as letras:
Avante Benfica
“Todos por um!”, eis a divisa
Do velho Clube Campeão,
Que um nobre esforço imortaliza
Em gloriosa tradição.
Olhando altivo o seu passado,
Pode ter fé no seu futuro.
Pois conservou imaculado
Um ideal sincero e puro.
Refrão
Avante, avante p’lo Benfica,
Que uma aura triunfante Glorifica!
E vós, ó rapazes, com fogo sagrado,
Honrai agora os ases
Que nos honraram o passado!
Olhemos fitos essa Águia altiva,
Essa Águia heráldica e suprema,
Padrão da raça ardente e viva,
Erguendo ao alto o nosso emblema!
Com sacrifício e devoção
Com decisão serena e calma,
Demos-lhe o nosso coração!
Demos-lhe a fé, a alma!
Ser Benfiquista
Sou do Benfica,
Isso me envaidece.
Tenho a gênica
Que a qualquer engrandece.
Sou de um clube lutador,
Que na luta com fervor
Nunca encontrou rival
Neste nosso Portugal.
Ser benfiquista
É ter na alma
A chama imensa,
Que nos conquista
E leva à palma
À luz intensa
Do Sol que lá no céu
Risonho vem beijar.
Com orgulho muito seu,
As camisolas berrantes,
Que nos campos a vibrar
São papoilas saltitantes.
Ser benfiquista
É ter na alma
A chama imensa,
Que nos conquista
E leva à palma
À luz intensa
Do Sol que lá no céu
Risonho vem beijar.
Com orgulho muito seu,
As camisolas berrantes,
Que nos campos a vibrar
São papoilas saltitantes.
Clube democrático desde a sua fundação, o Benfica tinha opositores ao regime na diretoria e no elenco
Divulgação/Blog ‘A Minha Chama’
O Sport Lisboa e Benfica já teve um presidente operário: Manuel da Conceição Afonso
Os cargos máximos dos órgãos sociais do Sport Lisboa e Benfica sempre foram eleitos democraticamente, com a participação dos sócios. Logicamente, isto incomodava a ditadura em Portugal. A PIDE acompanhava as eleições e as assembleias gerais do clube de perto. Mesmo Portugal não tendo sido um país democrático durante muito tempo, o Benfica sempre foi uma instituição democrática. Tal fato é motivo de orgulho para os seus torcedores, especialmente os sócios.
Nem o tradicional jornal do Maior de Portugal, O Benfica, escapou da censura do regime fascista. O primeiro diretor do veículo foi José Magalhães Godinho, um dos mais renomados opositores ao salazarismo.
Há de destacar que Godinho não foi o único perseguido pelo Estado Novo presente nas instalações do Benfica em pleno auge do regime ditatorial em Portugal. Entre os oposicionistas benfiquistas também estavam nomes como Félix Bermudes (o autor do hino Avante Benfica), Júlio Ribeiro da Costa (conhecido por sempre defender o clube com unhas e dentes) e Manuel da Conceição Afonso (enquanto presidia o clube, também era operário).
No elenco de sua equipe de futebol, as Águias contavam com jogadores declaradamente favoráveis à libertação das colônias portuguesas na África. Foram os casos do meio-campista Mário Coluna, nascido na Ilha da Inhaca, Moçambique, e do ponta-direita Joaquim Santana, natural de Lobito, Angola. Vale mencionar novamente a estrela Antônio Simões, que tanto batalhou pela profissionalização dos jogadores de futebol e sempre se autodefiniu como um cidadão democrata.
“O Benfica foi, de longe, o clube desportivo que mais problemas criou a Salazar, como de resto seria de esperar numa agremiação tão marcadamente popular desde a sua fundação”, escreve o blog Avante P’lo Benfica.
O Estádio da Luz demorou 17 anos para receber um jogo da seleção nacional
Arquivo/SL Benfica
O antigo Estádio da Luz, casa do Benfica entre 1954 e 2003
Erguido pelos adeptos encarnados, inaugurado em 1º de dezembro de 1954 e, desde então, a maior praça esportiva de Portugal, o antigo Estádio da Luzdemorou muito tempo para abrigar uma partida da seleção nacional. A Equipa das Quinas só veio pisar no solo sagrado da Catedral em 1971, numa partida frente à Escócia, válida pelas Eliminatórias da Eurocopa de 1972 e vencida pelos anfitriões por 2 a 0.
Segundo o escritor Alberto Miguéns, também em entrevista ao Diário de Notícias, aquele Portugal x Escócia só foi jogado na Luz depois de muita pressão da imprensa local. A mídia acreditava que o fracasso da Seleção nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970 se devia ao fato de o escrete não ter jogado no maior estádio do país, onde, consequentemente, teria maiores públicos e mais apoio.
É mais um fato que desmente os comentários mal intencionados os quais relacionam o Sport Lisboa e Benfica ao regime opressor do Estado Novo.
Observando os rivais do Benfica
Pensem comigo… Se o Sport Lisboa e Benfica foi o campeão nacional da temporada 1954/1955, por que o representante de Portugal escolhido para a primeira edição da Copa dos Campeões Europeus, lá em 1955/1956, foi o Sporting? A motivação foi puramente política. O SCP era ligado à elite de Lisboa (já foi chamado de “o clube dos Viscondes”), e o regime salazarista, como sabemos, detestava as massas.
Com o bicampeonato europeu do Benfica (1960/1961 e 1961/1962) e o consequente prestígio das Águias a níveis continental e mundial, o governo autoritário de extrema direita quis se autopromover a partir dessas conquistas. Depois de tanto vigiar o clube por este abrigar seus maiores oposicionistas… Todavia, bastou o Maior de Portugal querer visitar a União Soviética, na história já contada no início deste texto, para a censura do salazarismo voltar.
Por outro lado, os adeptos do Porto gostam de relacionar a Revolução de 1974 ao crescimento do clube. De fato, o FCP tem mais títulos que o SLB na era pós-25 de Abril: são 22 Campeonatos, 13 Taças de Portugal e dois títulos da Copa dos Campeões Europeus/Uefa Champions League contra 16 Campeonatos, 11 Taças de Portugal e três vices da Copa dos Campeões Europeus/Uefa Champions League. O Sporting, por sua vez, conquistou quatro Campeonatos e 13 Taças de Portugal.
Divulgação/Blog ’Em Defesa do Benfica’

Panfleto que circulou na Cidade do Porto entre o final da década de 1940 e o início da década de 1950
Mas relacionar a era democrática do país à ascensão do time azul e branco não faz sentido algum. Aparentemente ignoram que, imediatamente após o fim do Estado Novo, o Benfica foi tricampeão nacional. E que, no intervalo de 20 anos depois do 25 de Abril de 1974, o Benfica trouxe para a sua galeria de troféus 10 Campeonatos e sete Taças, enquanto o Porto ganhou oito Campeonatos e cinco Taças e o Sporting conquistou dois Campeonatos e duas Taças. Vamos ao fato: o boom do FCP se resume em um nome: Pinto da Costa, presidente do clube do Norte desde… 1982! Foi ele quem restaurou a maneira de ver e planejar futebol na agremiação — ou seja, a gestão — e fez os Dragões subirem de patamar nos cenários nacional e internacional. Da mesma forma, a desvantagem (embora pequena) do Benfica nos últimos 44 anos se deve às más gestões, sobretudo às do final do século XX e início do século XXI.
Entretanto, vale lembrar que, na última década, o mandatário portista esteve envolvido no maior escândalo de manipulação de resultados da história recente do futebol português, o Apito Dourado. Existem a rodo, no YouTube, áudios nos quais o presidente do Porto oferece até prostitutas para comprar árbitros de jogos do seu time. Mas isto é só a ponta do iceberg: fica como sugestão de leitura este artigo do jornal português I.
Outro parêntese importante, retornando à época do Estado Novo: a antiga casa do Porto, o Estádio das Antas, foi construído com forte ajuda do governo ultranacionalista de Salazar e inaugurado em 28 de maio de 1952. Logo em um 28 de maio, dia do golpe militar encabeçado pelo general Gomes da Costa, em 1926. Contudo, o Benfica passeou na inauguração da antiga praça esportiva do Norte: venceu por um sonoro placar de 8 a 2.
Então, senhoras e senhores, a verdade é que, assim como a Revolução de 1974, o Sport Lisboa e Benfica também está na história de Portugal. O movimento e o clube têm o povo e a democracia em comum. Os Encarnados sempre foram a favor da massa. E sempre foram vitoriosos. O país e o Glorioso se misturam. Um não vive sem o outro. E eles não vivem sem sua gente.
Fontes: YouTube, jornais Diário de Notícias, Expresso e I; blogs A Minha ChamaAvante P’lo BenficaEm defesa do BenficaVitorinices e Ontem vi-te no Estádio da Luz; portais Mais FutebolHistória do Mundo (UOL) e Wikipédia."



31 comentários:

  1. Ate do outro lado do Atlantico sabem... So wqui asobiam 5odos para o lado.

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    1. Cá dentro todos sabem, mas tenta-se distorcer factos históricos com a ideia de que o Benfica manda nisto tudo agora e antes de 74 também...

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  2. Adorador de proxenetas em 3, 2, 1...

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  3. Poderiamos ainda perguntar porque é que o fcp recebeu do estado novo o titulo de instituição de utilidade pública,trinta e tal anos mais cedo que o SLB...

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    1. E foi impedido de descer de divisão por DUAS vezes, com ajudinha do regime. O Benfica foi tanto o clube do regime comohoje é o que manda nisto tudo. O clube das kengas era o clube da PIDE e o lumiarense o do regime. Ainda hoje é assim, a frutaria de contumil é o clube da máfia, das chibarias, das calúnias, da mentira, da manipulação e o cashball o clube da banca, dos elitristes, dos que têm a mania que são superiores aos outros. O pai do jota traques foi um famoso PIDE, que teve que fugir do país para não ser morto pelos familiares de toda a gente que torturou e matou.

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    2. Tudo, exactamente pelos mesmos motivos explicados no post.

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    3. os corruptos não foram impedidos de descer de divisão porque na altura não se descia nem subia de divisão.
      o que foram feitos foi dois alargamentos para eles poderem disputar a primeira divisão em vez da segunda segunda já que não conseguiram a qualificação para a primeira divisão.

      e no caso acho que o regime não teve nada a ver com isso foram as influencias na fpf, que já vem de longe, que ditaram as coisas através da afp que sempre dominaram e sempre foi o seu braço armado.

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  4. Ainda por cima um dos maiores lideres no terreno, que levaram ao fim da ditadura foi um Benfiquista de coragem, Salgueiro Maia

    https://em-defesa-do-benfica.blogspot.com/2019/04/obrigado-salgueiro-maia.html

    Viva o Benfica!

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  5. Factos:

    Em 40 campeonatos disputados durante o Estado Novo, quem foram os vencedores:
    Benfica 20, Sporting 14, FC Porto 5 e Belenenses 1.
    Nesse período, o Benfica venceu duas Taças dos Campeões, e o Sporting ganhou a Taça das Taças.

    Durante o Estado Novo, o FC Porto teve fama de estar conotado com o Regime, e também proveito desportivo, afinal, foram 5 campeonatos, e 3 Taças de Portugal que venceu.

    Em 44 campeonatos disputados pós abril de 1974, quem foram os vencedores:
    FC Porto 23, Benfica 16, Sporting 4 e Boavista 1.

    Nestas 4 últimas décadas de Democracia, o FC Porto venceu 7 Taças Internacionais: 1 T Campeões, 1 Liga dos Campeões, 1 T UEFA, 1 Liga Europa, 2 Taças Intercontinentais e 1 Supertaça Europeia. Pós revolução de abril, só o FC Porto conquistou títulos Internacionais.

    Apito Dourado? Surgiu no biénio 2003 e 2004, justamente quando o Porto de Mourinho conquistou a Taça UEFA e de seguida a Liga dos Campeões. Em 2003, o 2º classificado Benfica ficou a 11 pontos do FC Porto, na temporada seguinte, novamente o Benfica foi 2º classificado, a distar 8 pontos do FC Porto, tais distâncias, deixam dúvidas? Pós Apito Dourado, na temporada seguinte 2004/05, o FC Porto na ressaca Mourinho (teve 3 treinadores distintos), vendeu/perdeu 7 titulares: Paulo Ferreira, Ric Carvalho, Nuno Valente, Maniche, Deco, Pedro Mendes e Derley, e o Benfica só foi campeão na última jornada no Bessa. Pós 2005, o FC Porto conquistou um Tetra Campeonato, e juntou 4 participações consecutivas na Champions, superando sempre a fase de Grupos, então com o o professor Jesualdo Ferreira, despedido pelo Benfica!

    Concluindo, se os factos não encaixam na vossa tese, vamos alterar os factos?

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    1. Isto não são teses, são factos históricos, ao contrário daquilo que grande parte dos Dragartos vaticinam. Vocês, regem-se unicamente pelas vitórias e poder do Benfica, para justificar uma época de insucessos.
      Basta leres o post de cima abaixo e percebes que aqui não existe base estatística, estatística essa, que é a única justificação que vocês tem para alicerçar a vossa tese. Ah e tal, ganharam mais nessa época, portanto eram do regime!
      Estupidez e falta de honestidade... nada de novo!

      O Benfica ganhou antes de 25 de Abril e ganhará depois.
      No pós 25 de abril, também tivemos várias finais europeias e nem sequer ganhávamos muito cá dentro.

      O apito dourado foi descoberto em 2004, não se sabe ao certo quantos anos foi a sua prática.
      Após a entrada de Pinto da Costa, e retirando o modus operandi que todos conhecemos, existe mérito em muitas das conquistas, e é também natural que ao ganhar, ganham mais poder, potenciam vendas, vão à liga dos campeões, tem mais dinheiro para reforços etc etc... ao invés, tens os que perdem mais, que passam exactamente pelo processo inverso. Isto é óbvio e básico para qualquer cabeça!

      Básicamente para a vossa tese Dragarta, se o Benfica ganhar nos próximos 50 anos 30 campeonatos estamos perante uma ditadura.

      Eliminar
    2. Quer factos?

      Nestas 4 últimas décadas de Democracia, o FC Porto venceu 7 Taças Internacionais: 1 T Campeões, 1 Liga dos Campeões, 1 T UEFA, 1 Liga Europa, 2 Taças Intercontinentais e 1 Supertaça Europeia. Pós revolução de abril, só o FC Porto conquistou títulos Internacionais.

      "No pós 25 de abril, também tivemos várias finais europeias"

      Não desvalorize o DNIPRO, porque também "ganhou" uma final europeia bem recentemente... Sabe que acreditar em algo e não o viver, nem festejar, é desonesto...

      Sabe quando emergiu o Apito Encarnado? O Tetra não estará sob investigação?

      Factos histórico, com uma simples pergunta, qual o Clube Português com melhor palmarés Internacional?

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    3. "Isto não são teses, são factos históricos, ao contrário daquilo que grande parte dos Dragartos vaticinam. Vocês, regem-se unicamente pelas vitórias e poder do Benfica, para justificar uma época de insucessos.
      Basta leres o post de cima abaixo e percebes que aqui não existe base estatística, estatística essa, que é a única justificação que vocês tem para alicerçar a vossa tese. Ah e tal, ganharam mais nessa época, portanto eram do regime!
      Estupidez e falta de honestidade... nada de novo!

      O Benfica ganhou antes de 25 de Abril e ganhará depois.
      No pós 25 de abril, também tivemos várias finais europeias e nem sequer ganhávamos muito cá dentro.

      O apito dourado foi descoberto em 2004, não se sabe ao certo quantos anos foi a sua prática.
      Após a entrada de Pinto da Costa, e retirando o modus operandi que todos conhecemos, existe mérito em muitas das conquistas, e é também natural que ao ganhar, ganham mais poder, potenciam vendas, vão à liga dos campeões, tem mais dinheiro para reforços etc etc... ao invés, tens os que perdem mais, que passam exactamente pelo processo inverso. Isto é óbvio e básico para qualquer cabeça!

      Básicamente para a vossa tese Dragarta, se o Benfica ganhar nos próximos 50 anos 30 campeonatos estamos perante uma ditadura."

      Eliminar
    4. "No pós 25 de abril, também tivemos várias finais europeias"

      Não desvalorize o DNIPRO, porque também "ganhou" uma final europeia bem recentemente... Sabe que acreditar em algo e não o viver, nem festejar, é desonesto e de uma estupidez atroz...

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    5. Básicamente para a vossa tese Dragarta, se o Benfica ganhar nos próximos 50 anos 30 campeonatos estamos perante uma ditadura."

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    6. Leste o texto ou nem por isso?

      O Benfica nunca foi o Clube do regime. Foi sim o Clube que nais enfrentou o regime.

      E o apito dourado nesses anos foi um favor para amenizar as coisas.....o verdadeiro apito dourado aconteceu nas décadas de 80 e 90.

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    7. O Apito Dourado mais não é do que o nome dado pelo MP e a PJ à investigação dos sucessivos crimes cometidos pelo "Sistema" implantado pelos dirigentes do FCP a partir dos fins dos anos 70, quando o 25 de Abril e a bagunça que lhe seguiu deixou um vácuo no país durante muitos anos, no que se refere à falta de controle social, policial, jurídico e político, que os criminosos preencheram.

      O “Sistema” é uma teia de tráfico de influências e de corrupção criada para favorecer o FCPorto e os clubes do norte, como afirmação política de alguns lideres e caciques do norte e com a cobertura política em nome de uma pretensa “regionalização”. O que até agora não era conhecido era a razão pela qual todo um role de crimes cometidos pelos dirigentes do FCPorto, por muitos apoiantes e pela respectiva claque, durante os últimos 30 anos não tenha tido como consequência nem uma condenaçãozinha, nem mesmo uma acusação por parte do MP do Porto. Nada!

      As primeiras reuniões do Sistema realizaram-se ainda nos anos 70 quando Pinto da Costa era seccionista do andebol do Porto, eram feitas na confeitaria ‘Petúlia’ no Porto. Aí se começou a ‘cozinhar’ o Sistema.

      Reinaldo Teles possui vários bares de alterne (casas de prostituição), onde se encontram com regularidade pessoas ligadas ao futebol e onde eles enchem os bolsos da seguinte maneira:

      O presidente do clube A quer subir de divisão. Paga por exemplo 30 mil contos ao sistema, que por sua vez gasta 10 mil contos em árbitros e guarda 20 mil. Sexo e dinheiro compram tudo e todos, incluindo árbitros, políticos, dirigentes,etc.
      Outro truque é levarem os árbitros ás casas de meninas, filmarem tudo e depois chantagearem-nos.

      Quando a Polícia Judiciária começou a investigar a rede de corruptores e corrompidos envolvidos no mundo da arbitragem portuguesa a rede era já um polvo. Do artesanato dos primeiros tempos, passara-se ao mais refinado profissionalismo. A empresa, altamente lucrativa, mas sem nome ou registo comercial, movimentava, por semana, milhares de contos. Isentos de tributação, o que ainda dava mais gozo...
      Reinaldo Teles era o operacional. O Patrão era, obviamente, Pinto da Costa. E Luis César nunca se importava de sujar as mãos e de dar a cara. Não era necessário mais ninguém nas operações especiais. Era tudo muito claro: metade da aposta para eles, outra metade para os árbitros.
      Os "patos" estavam sempre dispostos a entrar com muita massa, principalmente na recta final do campeonato. Quando as provas principais se iniciavam, o estado-maior decidia logo quem subia e quem descia, na certeza de que era nos escalões mais baixos que mais alto se ganhava.
      Eis um bom exemplo do sucesso desta empresa sem nome: um clube da I Divisão investiu, no final do campeonato, 50 mil contos para evitar a descida. O dinheiro foi entregue a Luis César. Mas o clube desceu, pois por vezes a bola teimava em ser redonda. Ou, se calhar, foi o Luis César que se esqueceu dos pagamentos.

      etc., etc.

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    8. (40 anos antes)
      Benfica 20 (50%)
      Sporting 14 (35%)
      Porto 5 (12,5%)

      (44 anos depois)
      Benfica 16 (36%)
      Porto 23 (53%)
      Sporting 4 (9%)

      O Benfica baixou 14%.
      O Sporting baixou 26%.
      O Porto subiu 40%.

      Sabendo nós que o grande flagelo das democracias é a corrupção, dá para perceber o porquê de ter sido o FC Porto a subir mais de 40% nas vitórias internas. O Benfica não foi de todo o clube que mais baixou com o 25 de Abril. Aliás, qualquer mentecapto sem palas nos olhos saberá melhor do que ninguém o porquê do Benfica ter estado sem vencer desde 1994 até 2005. Damásio e Vale e Azevedo explicam praticamente tudo.

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  6. Excelente publicação.

    Voleibol esta época: Supertaça, Taça e Campeonato.

    Ainda falam no mal em que as modalidades estão. :) a culpa é do Vieira.

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  7. O 25 de Abril foi bom para alguns e feito para alguns, duvido que quem o idealizou, idealiza-se 45 anos de roubos, exploração, com apenas uma classe a encher-se à grande e à francesa, eles amigos e familias.

    Quanto a nós estamos 10 anos à frente dos Feirenses, Tondela, Portimonenses e afins, porque naquilo que devia interessar nada de novo.

    Quanto ao nosso querido rei sol, não vale a pena as pessoas queixarem-se dele constantemente, porque basta ver qual o passado do rei sol, com quem ele se deu, de quem era homem de confiança, daí as pessoas queixarem-se que ele não reage não diz nada, por alguma razão será e não deve ser difícil de entender.

    A prioridade do rei sol nunca foi, não é, nem nunca será o core business do Benfica, titulos, senão em 17 anos em 34 títulos divididos entre campeonatos e taças de Portugal (supertaças e taças da liga são meros adereços para o museu), não tinha a enormidade de apenas 9 títulos, mas já se sabe que a prioridade é rádios, tvs, hotel, escolas, betão campos relvados, e mais 40 hectares.

    Pena que aquele que é o defensor dos sócios ou deveria ter sido, ter permitido que houvesse eleições sem que ambos os candidatos o rei sol e o seu opositor e grande amigo Rui Rangel, ambos não tivessem os requisitos necessários para serem sequer candidatos, mas em 17 anos os negócios obscuros com contas que ninguém entende, as mentiras e as tropelias são tantas que fico admirado como tanta ainda se admira de certas não reações.

    Quanto ao Samaris são 2 pesos e 2 medidas, relativamente a Júlio César, Luisao, Salvio, Jonas, com renovações que ninguém entende, mas depois os traidores são os jogadores que vão para o Porto como o Maxi e provavelmente como o Samaris, eles são profissionais e olham pela vida deles como o Benfica a dele, a questão é a balança que não é igual para todos.

    Parafraseando o Romario o rei sol calado era um poeta, mas ele está convencido que percebe de bola, e é um grande gestor num clube de futebol, pode-o ser na sua vida privada, agora no Benfica minha nossa, o Alverca vejam onde está, e também construíram muito por lá.

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    1. Não podia estar mais de acordo consigo, supertaças e taças da liga são meros troféus, não são títulos, depois nem tem expressão alguma em termos históricos, porque são duas competições muito recentes, e repito, não são títulos, mas sim troféus, quem duvidar, eu explico melhor!

      Porém, o inefável Pedro Guerra, clama, reclama e exclama a hegemonia do Benfica no futebol, será mesmo assim?

      Hegemonias só podem ser observadas em ciclos de 10/15 anos, estamos de acordo? vejamos quem ganhou mais neste século XXI, e apenas se registam campeonatos, taças de portugal e taças internacionais, isto, decorridas 18 temporadas desportivas neste século:

      1º FC Porto:
      10 campeonatos, 6 taças de portugal, 3 t europeias e 1 taça intercontinental. TOTAL 20 Títulos.

      2º Benfica:
      6 campeonatos, 3 taças de portugal. TOTAL 9 Títulos.

      3º Sporting:
      1 campeonato, 4 taças de portugal. TOTAL 5 Títulos.

      Olha, olha, afinal o Pedro Guerra anda por aí a enganar jovens incautos? O Benfica neste século conquistou 9 títulos, e o Sporting conquistou 5 títulos em igual período, portanto, a hegemonia no futebol do Benfica, nem é esmagadora, como tem apregoado o Pedro Guerra!

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    2. O tal que apelidas de rei sol, está longe de ser perfeito, ainda assim, tudo o que fez e conquistou, talvez seja o melhor presidente da bela história do gigante Sport Lisboa e Benfica. Não será eterno e quem o elege são os sócios, nada como aparecer projectos credíveis com candidatos fortes, para que os sócios alterem a sua direção de voto.
      Algo que até hoje, infelizmente não apareceu.

      Na minha opinião, o Samaris não tem dois pesos e duas medidas. O Samaris no tempo de Rui Vitória era considerado um excedentário pelo Benfica e estando a terminar contrato, é normal que procure o melhor para si muito antes de terminar contrato. Agora, Samaris não assume que já tem acordo com outro clube e atira números para assinar e de ordenado completamente fora de órbita. Garanto-te, que se o Benfica perante esses números dissesse "OK", aprecia outro entrave qualquer à renovação, porque Samaris já estará comprometido há muito com outro clube... e sim, também tenho a opinião que vai para Norte!

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    3. Não vou debater sobre tudo e mais alguma coisa mas gostava de destacar a questão do Samaris.

      Há uma grande diferença entre Samaris e Luisão/Salvio. É que o Luisão foi capitão e peça fundamental no Benfica durante mais de uma década e Salvio foi um jogador determinante em muitos títulos. Samaris? Samaris curiosamente está a ser fundamental a cerca de 6 meses do fim do contrato.

      Gosto muito do Samaris, nunca fui daqueles que o criticou e mandou abaixo por esta web fora como a grande maioria. Só hoje é que acham o Samaris um grande jogador. Eu não. Nunca fui daqueles que criticavam os 10M€ dados por ele. Nem mesmo daqueles que no inicio da época diziam que se dessem 10M€ por ele era colocar lacinho na testa. Sou daqueles que sempre o achei um tremendo profissional e um excelente jogador que depende muito do sistema táctico e do controlo emocional para ter impacto. Sou totalmente a favor de se renovar com Samaris. E sou apologista que SE e SÓ SE a diferença for de 1M€ para 1,5M€ como se fala na CS se faça a vontade ao jogador e se dê 1,5M€ por época. Embora, sou já franco, só o faria para não ver o jogador no FC Porto. Isto porque Samaris não vale 3M€ brutos daqui a 3 anos.

      Agora, aquilo que me parece é que Samaris já tem acordo com o FC Porto e está apenas a ver se estica a corda no máximo. Assim como Maxi parece-me que isto é tudo conversa e as partes há muito que não estão na mesma página. Esperemos que Samaris vença ainda menos que Maxi que desde que saíu do Porto em 9 títulos nacionais possíveis vai com um pecúlio de UM.

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    4. Caro GG, não sei a sua idade, mas dizer que Vieira pode ser o melhor presidente de sempre do Benfica é de arrepiar.

      Vieira tem muito valor em muito do que fez, mas a história das suas direcções estão por fazer.

      Acho que Borges Coutinho deve andar às voltas no túmulo, para não ir mais longe.

      Viva o Benfica.

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    5. Chakra,
      A idade aqui é irrelevante, o Chakra muito provavelmente não foi contemporâneo de Borges Coutinho e sabe da sua história.
      Borges Coutinho foi um grande presidente, não existe sequer questão aqui!
      Ser um presidente competente, bom presidente ou um dos melhores da história terá que ter muitos títulos mas não só... nomeadamente, de como se encontrava o clube (Não acho irrelevante).
      Respeitando a sua opinião, para si não existe dúvida do melhor avaliando provavelmente as conquistas, outros poderão avaliar de uma forma mais transversal e não só em % anos de mandato/conquistas.

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    6. Caro GG

      Foi com Borges Coutinho que se adquiriram os terrenos na Luz onde se construiu a cidade desportiva do Benfica, junto ao Estádio.

      Foi com Borges Coutinho que o Benfica detinha a melhor formação em Portugal, conseguindo ter duas grandes equipas de topo, sendo que a segunda equipa ganhou salvo erro 6 títulos distritais consecutivos.

      O Benfica dominava os títulos nos juniores, o Benfica tinha capacidade para ir buscar os melhores jogadores portugueses.

      O ecletismo do Benfica nessa altura era ímpar, com inúmeros títulos conquistados.

      E como pessoa, era um Homem de elevada estatura moral, um farol de ética, desportivismo e Benfiquismo.

      A sua única pecha, foi não ter conseguido fazer o nosso clube regressar a uma final europeia, mas esteve perto, com uma meia final ingloriamente perdida com o Ajax de Cruiff.

      E só não o conseguiu, estou convencido, por não ser permitida a contratação de futebolistas estrangeiros.

      Borges Coutinho foi um agregador, numa altura de alguma desunião entre Benfiquistas soube manter a divisa E Pluribus Unum
      .

      Afastou-se, deixando um legado extraordinário, infelizmente mais tarde desbaratado por Benfiquistas sedentos de protagonismo, mas sem capacidade para uma nau tão grande.

      Vieira nunca conseguirá ter a estatura moral de Borges Coutinho, e a sua obra ainda está em trânsito, e se em termos de gestão estratégica, embora errática, posso compreender, tudo o resto causa-me uma crescente desilusão.

      Não ponho em causa o carácter de ninguém, nem o trabalho que desenvolvem em prol do nosso clube, apenas analiso acontecimentos, e eu vivo o Benfica desde a década de 70.

      Já vivi dias de felicidade enorme, nos pavilhões, nos Estádios, nos aeroportos, mas também quase fui agredido em AG no tempo de Vale e Azevedo, ainda hoje vemos por lá pessoas dessa direcção, que apoiaram VA até ao ultimo suspiro, ainda temos lá um dirigente que desviou dinheiro do clube num evento musical.

      E por aqui me fico, não é a altura certa, e eu quero é que o Benfica ganhe, sempre, com justiça, com raça e orgulho, aquilo que eu carrego sempre comigo, jogo após jogo, com ou sem vitórias.

      Viva o Benfica!

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    7. Completamente de acordo caro Chakra.

      "Afastou-se, deixando um legado extraordinário, infelizmente mais tarde desbaratado por Benfiquistas sedentos de protagonismo, mas sem capacidade para uma nau tão grande."

      Esta é uma parte que pode definir muito meritoriamente quem nos levantou e isso nunca poderá ser esquecido.

      Os tempos são outros de acordo, mas acho que LFV entrou no Benfica na altura certa, pois modernizou o clube e apetrechou-nos de condições só ao nível dos melhores. Em jeito de exemplo, talvez LFV no tempo de Borges Coutinho não tenha feito metade e ao invés Borges Coutinho no tempo de LFV não conseguiria modernizar-nos e cavalgar o clube na nova era do futebol!

      Viva o Benfica!

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  8. Borges Coutinho em 8 anos ganhou 7 Campeonatos!
    Fernando Martins em 6 anos ganhou 4 Campeonatos!
    João Santos em 5 anos ganhou 3 Campeonatos!
    Vieira em 15 anos + 2 anos como director desportivo ganhou 6 Campeonatos!

    "O tal que apelidas de rei sol, está longe de ser perfeito, ainda assim, tudo o que fez e conquistou, talvez seja o melhor presidente da bela história do gigante Sport Lisboa e Benfica"

    GG, o MAIS MAIOR GRANDE, em títulos, ou em betão, e hectares conquistados?

    É o presidente com maior longevidade, facto! Mas proporcionalmente, e se o compararmos com Borges Coutinho, Fernando Martins e João Santos, ganhou muito menos, ou os títulos nem são relevantes nessa avaliação?

    Enfim, este Benfiquismo moderno, tem mesmo um baixo grau de exigência no que a títulos diz respeito, se nada ganharmos este ano, vamos todos para o Marquês festejar os 40 hectares do Seixal, e o Penta campeonato das vendas!

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    1. https://universobenfiquista.blogspot.com/2019/04/o-projecto-esgotado-de-lfv_9.html

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    2. Nenhum desses Presidentes apanhou o Benfica sem modalidades, sem formação, sem Pavilhões, sem Museu, sem Academia....

      Continuamos a demagogia do betão.... Quando não se tem nada é bom que se construa alguma coisa. :) Quanto a títulos... Ganhou o único tetra da história do clube. Ganhou só no ultimo mandato mais de uma centena de títulos nas principais modalidades. E continua a apostar no ecletismo com a aposta forte das modalidades femininas. Algo que gosto bastante de ver o maior clube português a fazer.

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