Chegou ao Benfica no ano passado para fazer frente à grande aposta feita pelo Sporting na modalidade. Em vez de apostar em nomes consagrados do voleibol europeu o Benfica apostou num treinador e não em jogadores. Até ao momento pode-se dizer que a aposta está 100% ganha. Tem sido extraordinária a prestação da equipa de voleibol do Benfica desde que Marcel Matz chegou. Os números são impressionantes e numa altura em que o futebol tem imensa visibilidade devido ao número grande de jogos há também que dar o destaque para uma modalidade que desde o ano passado só sabe vencer.
O Benfica venceu as duas Supertaças, venceu o Campeonato e a Taça de Portugal. Todos os títulos nacionais que disputou. O ano passado, inserido na Taça Challenge (2ª competição europeia) só perdeu nos quartos de final, depois de prolongamento (set decisivo) contra a equipa russa (um dos melhores campeonatos da Europa) que acabou por vencer a competição.
Este ano, nas competições nacionais soma por vitórias os jogos que disputou (já jogou com o Sporting) e nas competições europeias conseguiram um apuramento histórico para a Liga dos Campeões vencendo todos os jogos das eliminatórias, tendo como única derrota da época, o primeiro encontro da fase de grupos da competição contra o todo poderoso Perugia, vice-campeão italiano (um dos melhores campeonatos da Europa a par do russo) e vice campeão europeu, que tem nomes sonantes do voleibol mundial como Leon ou Atanasijevic (poderíamos ter roubado mais um setzinho não fosse a eficácia tremenda no serviço dos italianos). Tendo dado uma réplica muito positiva, vencendo um set em Itália.
Vejamos então os números:
Números verdadeiramente impressionantes. Apenas 3 derrotas nas 4 provas em que participámos. 23 sets perdidos em 46 jogos é notável. A única derrota na fase regular do campeonato foi nos Açores contra a sempre difícil equipa do Fonte Bastardo (último campeão antes de Benfica e Sporting) e durante os playoffs só perdemos o primeiro jogo da Final contra o Sporting no João Rocha. A terceira derrota da época foi a tal derrota na Rússia que nos eliminou da Taça Challenge contra uma das melhores equipas europeias e que haveria de vencer a competição (e mesmo assim só perdemos no derradeiro set de desempate em casa na segunda mão).
Triplete. Supertaça, Taça e Campeonato. Até porque para nos ganharem um campeonato precisam de vencer 3 jogos em 5. E nós perdemos 3 jogos em 46.
Vejamos então os números:
Números verdadeiramente impressionantes. Apenas 3 derrotas nas 4 provas em que participámos. 23 sets perdidos em 46 jogos é notável. A única derrota na fase regular do campeonato foi nos Açores contra a sempre difícil equipa do Fonte Bastardo (último campeão antes de Benfica e Sporting) e durante os playoffs só perdemos o primeiro jogo da Final contra o Sporting no João Rocha. A terceira derrota da época foi a tal derrota na Rússia que nos eliminou da Taça Challenge contra uma das melhores equipas europeias e que haveria de vencer a competição (e mesmo assim só perdemos no derradeiro set de desempate em casa na segunda mão).
Triplete. Supertaça, Taça e Campeonato. Até porque para nos ganharem um campeonato precisam de vencer 3 jogos em 5. E nós perdemos 3 jogos em 46.
Se a época passada tinha sido memorável, a presente temporada foi encarada como um passo à frente. Pela primeira vez o clube decidiu tentar uma presença na Liga dos Campeões, tentar lutar com os melhores da Europa para tentar elevar o jogo para outros patamares. A verdade é que até ao momento só podemos ter orgulho naquilo que tem sido feito. 100% vitoriosos em território nacional, já tendo vencido no João Rocha, mantemos exactamente o mesmo foco que da época passada. Para além disso, 100% vitoriosos nas pré-eliminatórias de apuramento à fase de grupos da Liga dos Campeões, igualando o feito do Vitória de Guimarães na época de 2008-2009 que foi até aos oitavos de final da competição, passando esses mesmos grupos.
De realçar que nessa época entravam para a fase de grupos 24 equipas, passando as duas primeiras e os melhores 4 terceiros lugares. Esta época são 5 grupos de 4 equipas (20 equipas) passando apenas os primeiros lugares de cada grupo e os 3 melhores segundos, sendo que a próxima fase são os quartos de final da prova. Nenhuma equipa portuguesa chegou até ao momento aos quartos de final dessa competição.
De realçar que nessa época entravam para a fase de grupos 24 equipas, passando as duas primeiras e os melhores 4 terceiros lugares. Esta época são 5 grupos de 4 equipas (20 equipas) passando apenas os primeiros lugares de cada grupo e os 3 melhores segundos, sendo que a próxima fase são os quartos de final da prova. Nenhuma equipa portuguesa chegou até ao momento aos quartos de final dessa competição.
O próximo jogo será precisamente para a Liga dos Campeões em casa contra a equipa que se quisermos discutir o segundo lugar temos de vencer. Na Luz a partir das 17h desta terça feira contra os VERVA Warszawa da Polónia.
Quem vai às redes sociais do clube nas páginas das modalidades vê constantemente insultos e criticas no momento da derrota. Aqui no Universo Benfiquista, através de inúmeras publicações, temos desmistificado essa ideia de que as modalidades do Benfica só envergonham o clube ou só têm jogadores que não honram o Manto Sagrado, números que mostram exactamente o contrário. No que ao Voleibol diz respeito, depois do Sporting se ter sagrado campeão há dois anos atrás, com um investimento brutal em jogadores "alugados" e com a compra de um bilhete para a primeira divisão sem passar por nenhuma outra, o Benfica tem feito um percurso absolutamente incrível e isso deve-se muito aos nossos jogadores (o plantel não sofreu praticamente alteração duma época para a outra) e acima de tudo a um treinador de excelência: Marcel Matz.
A fasquia está altíssima. Triplete exige-se novamente e quem sabe uns quartos de final da Liga dos Campeões? Era ouro sobre o vermelho.
A fasquia está altíssima. Triplete exige-se novamente e quem sabe uns quartos de final da Liga dos Campeões? Era ouro sobre o vermelho.
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