Segundo o observatório do futebol (CIES), o Benfica é o segundo clube que mais fornece os chamados campeonatos big5 (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França).
Nas 15 primeiras posições também estão três equipas belgas (KRC Genk, RSC Anderlecht e Club Brugge KV), mais dois clubes portugueses (Sporting Clube de Portugal e FC Porto), outro holandês (PSV Eindhoven) e também suíço (FC Basileia), croata (Dínamo Zagreb) e dinamarquês (FC København). As equipas B do Real Madrid (4º) e do FC Barcelona (11º) também estão em alta no ranking. A primeira equipa não europeia é o Boca Juniors (15).
Nas 15 primeiras posições também estão três equipas belgas (KRC Genk, RSC Anderlecht e Club Brugge KV), mais dois clubes portugueses (Sporting Clube de Portugal e FC Porto), outro holandês (PSV Eindhoven) e também suíço (FC Basileia), croata (Dínamo Zagreb) e dinamarquês (FC København). As equipas B do Real Madrid (4º) e do FC Barcelona (11º) também estão em alta no ranking. A primeira equipa não europeia é o Boca Juniors (15).
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CIES Football Observatoryn°291 - 13/04/2020
Demography
Big-5 league players, March 2020
Players
Club
Country
22
AFC Ajax
NED
21
SL Benfica
POR
20
FC RB Salzburg
AUT
17
Real Madrid Castilla
ESP
17
Sporting CP
POR
16
KRC Genk
BEL
15
PSV Eindhoven
NED
15
FC Porto
POR
15
FC Basel
SUI
13
RSC Anderlecht
BEL
11
Club Brugge KV
BEL
11
Dinamo Zagreb
CRO
11
FC Barcelona B
ESP
10
FC København
DEN
9
CA Boca Juniors
ARG
8
CA River Plate
ARG
8
Leeds United
ENG
8
Le Havre AC
FRA
8
Olympiacos FC
GRE
7
Club Estudiantes La Plata
ARG
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BenfiquistaPrimário · há 259 semanas
Não há forma de reter os melhores talentos sem rejeitar pelo menos algumas dessas propostas. Se é possível ou não, não sei. Sei é que é demagógico jurar-se que se vai rejeitar sempre todas essas propostas...
Ver passagem acima sobre a demagogia...no nosso contexto vs Big 5, qualquer direcção terá sempre que vender, nem que seja esporadicamente.
Paulo Duarte · há 259 semanas
É mais fácil perguntar, quando irá Portugal crescer 15% ao ano com estagnação das economias dos chamados big5, ou quando é que atingiremos um estádio civilizacional pós capitalismo em que o dólar não seja moeda de troca. Se algum destes pressupostos acontecer poderemos depois falar de manter talento em Portugal.
Nuno_Martins 105p · há 259 semanas
2. Claro que não. A partir de determinado valor não vender será sempre mais danoso que vender.
3. Claro que basta alterar a direção. Se um presidente não quiser vender JF por 120M pode recusar... Depois vem o Covid e não consegue pagar ordenados... Não consegue contratar jogadores porque sabem que não vão ser vendidos... Não consegue renovar porque ninguém aceita ficar "preso"... Começamos a entrar no desespero por resultados desportivos porque os financeiros começam a falhar, começamos em all ins sem resultado porque um big 5 vai sempre ter mais dinheiro e ser mais atrativo... E acabamos no fair play financeiro ou a dar calotes!
Fernandes · há 259 semanas
A qualidade dos plantéis depende do balanço entre compras e vendas. Um jogador como o Félix é uma grande perda, mas também significa que sobra muito dinheiro para investir, e é nas compras que se faz a diferença na Europa, porque Benfica, Ajax, etc. não conseguem ter 11 excelentes jogadores da formação.
Todos sabem, embora alguns se recusem a reconhecer essa realidade, que as vendas são inevitáveis, porque os jogadores querem sair. Mais ano, menos ano, saem, mas tendo o Benfica muita estabilidade financeira espera-se que a gestão do plantel permita acrescentar qualidade global de forma continuada, através de uma escolha acertada de reforços e treinador. O Liverpool nas mãos do Klopp é uma coisa, nas mãos de um Conte seria outra, e no Benfica não se pode dizer que exista "sofisticação" na escolha de treinadores desde que o Jesus saiu: Rui Vitória e Lage.
No Benfica actual, há claramente uma crise de scouting, e a meu ver esse tem sido um obstáculo a melhores performances europeias. Fiquei a saber que o clube reformulou e expandiu o departamento, o que é um óptimo sinal, mas há claramente incapacidade de acompanhar as melhores práticas europeias, ao contrário do que se passa na formação.
Olhando para o Transfermarkt, quando foram contratados os jogadores mais valiosos?
Grimaldo: 2016
Rafa: 2016
Pizzi: 2014
O Ajax desde 2017 contratou: David Neres, Tagliafico, Daley Blind, Tadic,Lisandro Martínez, Quincy Promes.
Esta época o Vinicius parece ser uma óptima contratação, mas excluíndo o Weigl foram investidos mais cerca de 30M€ que não tiveram retorno desportivo.
Agora investiu-se mais 20M no Pedrinho, e aparece o Jesus a dizer que está longe de ser o melhor do Brasil na sua posição. O Jesus diz muita porcaria, mas à partida não é um bom sinal.
Como é óbvio fazer contratações não é como ir ao supermercado, mas esta direcção já provou que pode fazer melhor: Oblak, Witsel, Gaitan, Matic, Garay, Grimaldo, Jonas, , Isto é scouting "top".
Se Weigl e Pedrinho tiverem um rendimento alto, juntamente com o Vinicius, o plantel ganha uma dimensão totalmente diferente. Já se Weigl e Pedrinho forem tiros completamente ao lado, como aconteceu com RDT, Ferreyra, Castillo (etc.).
Acredito que o Benfica está perto de regressar ao rendimento europeu que teve entre 2011 e 2017, mas para isso é preciso que os mais de *40 milhões* que foram investidos em dois jogadores tenha retorno desportivo, e é preciso também perceber se o Lage é a pessoa certa para elevar o clube a outro patamar internacional. Jardim ou Marco Silva fariam igual, melhor ou pior? Não faço ideia, mas espero que no clube analisem seriamente o seu rendimento para evitar a repetição do que se passou no final da era Rui Vitória.
BenfiquistaPrimário · há 259 semanas
Chakra_Indigo 84p · há 259 semanas
É uma boa reflexão, esta que trazes.
Eu só tenho a dizer sobre isto que se eu fosse presidente do clube, na situação antes do COVID, mudaria algumas coisas (na verdade bastantes) na politica desportiva, mas nunca recusaria uma proposta de 50M, qualquer que fosse o jogador.
Acontece é que propostas como a do Félix são especulativas, assim como o de Mbappe, neymar, Hazard e outros. São peculiaridades de um mundo que vive numa bolha, e que acabou de implodir, por motivos alheios ao sistema, mas que vão demonstrar rapidamente que era um mundo artificial.
Ainda agora li que a Adidas, recorreu a um empréstimo de mais de mil milhões de euros, o que dá uma ideia da dimensão da actual crise.
Os valores que pagamos por Vinicius, De Tomas, Weigl e Pedrinho, por exemplo, inserem-se nessa bolha especulativa, e é a face das compras, que faz parte da moeda onde a outra face são as vendas.
Eu continuo muito preocupado com o futuro próximo do nosso clube.
Viva o Benfica
Rui Dias 101p · há 259 semanas
De resto, ao contrário da maioria do pessoal não estou minimamente preocupado nem com o scouting nem com o futuro do nosso clube.
joão carlos · há 259 semanas
o que podemos e devemos fazer é manter os jogadores mais tempo na equipa principal, pelo menos quatro cinco anos coisa que não temos feito, porque existe sempre uma altura em que se eles forem mesmo muito bons em que os temos de vender.
o problema agora não é vendermos é andarmos a vender jogadores com um ou dois anos, até sem nenhum, anos no plantel.
isso dos valores é relativo o que será um crime para um jogador não será para outro.
como disse vendermos não tem a ver só com esta direcção, qualquer uma terá que o fazer por questões financeiras, pela vontade dos jogadores etc.
agora o que pode mudar com outra direcção é passarmos a vender mais esporadicamente e jogadores com mais tempo no clube em vez de vender logo ao primeiro ano antes que eles se estraguem como tem sido feito em alguns casos.
mas o que tem de mudar é sobretudo a politica de contratações não podemos só viver da formação nem de contratar jogadores só para rentabilizar financeiramente.
temos de contratar jogadores apenas para rendimento desportivo e imediato não daqui a um ou dois anos e isso foi um dos factores que fez a diferença nos últimos anos.
que pode ou não estar a ser agravado por um possível problema no scouting.
Rodolfo Dias 80p · há 259 semanas
Mas se somos compradores de flops por 20 milhões também temos que ter a capacidade de não vender as nossas jovens promessas por 30 ou 40 milhões.
E de uma vez por todas, tal como a UEFA quer proibir, acabar com as compras de jogadores que nem envergam a nossa camisola e acabar com a parceria estratégica para podermos alargar os nossos horizontes a nível do mercado futebolístico.
Não é tanto pela mudança de direcção mas sim da estratégia usada pela direcção. Agora se a direcção teimar em não mudar de estratégia....
Rodolfo Dias 80p · há 259 semanas
É impossível dizer que não a uma venda como a do João Félix. Seremos sempre vendedores nestes casos.
Mas se somos compradores de flops por 20 milhões também temos que ter a capacidade de não vender as nossas jovens promessas por 30 ou 40 milhões.
E de uma vez por todas, tal como a UEFA quer proibir, acabar com as compras de jogadores que nem envergam a nossa camisola e acabar com a parceria estratégica para podermos alargar os nossos horizontes a nível do mercado futebolístico.
Não é tanto pela mudança de direcção mas sim da estratégia usada pela direcção. Agora se a direcção teimar em não mudar de estratégia....