Sempre fomos apelidados de eternamente insatisfeitos num mundo de dinheiros, injustiças, influências, modas, consumos em massa e contas bancárias que definem status. Mas o dia chegou... chegou o dia em que nada disso conta, o dia em que estamos todos no mesmíssimo barco e a insignificância de cada um de nós, só faz sentido a trabalhar em conjunto de modo a ser realmente relevante no resultado final.
Mundo este ao contrário... onde se morre por um contacto, por um abraço ou um beijo. Vivemos na realidade um momento único, onde todos lutam pela vida, onde o papel virou acção e a acção passou da ficção para a vida real.
Não podemos deixar que este momento passe em claro. É necessário responsabilidade, retirar ilações, e perceber que todos sem excepção são de osso e carne e vulneráveis ao facto inerente de cá andar.
A partir de hoje, a nossa forma de estar, representa muito do que podemos vir a ser ou deixar de ser. E como ser ou não ser, será sempre uma questão, enquanto escrevo sei que sou, amanhã, nenhum de nós saberá.
Espero sinceramente que este momento triste signifique um marco histórico na mudança de mentalidades, pois está claro que a nossa vulnerabilidade não tem classe social, não tem nacionalidade, muito menos cor ou clube de futebol.
Amanhã, haja o que houver, espero que o mundo jamais seja igual, jamais seja pior...
Abraço a todos, cuidem-se e fiquem em casa.
Mundo este ao contrário... onde se morre por um contacto, por um abraço ou um beijo. Vivemos na realidade um momento único, onde todos lutam pela vida, onde o papel virou acção e a acção passou da ficção para a vida real.
Não podemos deixar que este momento passe em claro. É necessário responsabilidade, retirar ilações, e perceber que todos sem excepção são de osso e carne e vulneráveis ao facto inerente de cá andar.
A partir de hoje, a nossa forma de estar, representa muito do que podemos vir a ser ou deixar de ser. E como ser ou não ser, será sempre uma questão, enquanto escrevo sei que sou, amanhã, nenhum de nós saberá.
Espero sinceramente que este momento triste signifique um marco histórico na mudança de mentalidades, pois está claro que a nossa vulnerabilidade não tem classe social, não tem nacionalidade, muito menos cor ou clube de futebol.
Amanhã, haja o que houver, espero que o mundo jamais seja igual, jamais seja pior...
Abraço a todos, cuidem-se e fiquem em casa.
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F_Edu68 73p · há 261 semanas
Assim está o mundo devido ao Covid-19.
Algo invisível chegou e colocou tudo no lugar. De repente os combustíveis baixaram, a poluição baixou, as pessoas passaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com ele, os pais estão com os filhos em família, o trabalho deixou de ser prioritário, as viagens e o laser também. De repente silenciosamente voltamo-nos para dentro de nós próprios entendemos o valor da palavra solidariedade, amor, força, fé.
Num instante damos conta que estamos todos no mesmo barco, ricos e pobres, que as prateleiras do super estão vazias e os hospitais cheios e que o dinheiro e os seguros de saúde que o dinheiro pagava não têm nenhuma importância porque os hospitais privados foram os primeiros a fechar.
Nas garagens ou nos parkings estão parados igualmente os carros topo de gama ou ferro velhos antigos simplesmente porque ninguém pode sair.
Bastaram “meia dúzia de dias”, para que o Universo estabelecesse a igualdade social que se dizia ser impossível de repor.
O MEDO invadiu todos...
Que ao menos isto sirva para nos darmos conta da vulnerabilidade do ser humano.
Fiquem em casa. Tudo vai passar.
Abraço
David Gonçalves · há 261 semanas
Rui Dias 101p · há 261 semanas
Temos na China a prova disso. Cada vez mais percebemos que se quis passar uma ideia e a realidade era outra. Fala-se em 3 mil mortos e 81 mil infectados oficiais e relatórios e estudos de vários países afirmam que os infectados devem ter sido mais de 2 milhões e que os mortos mais de 100 mil.
Vemos na Espanha ou Itália a reacção de desrespeito pela quarentena decretada. Em Itália foi o espalhar da doença pelo país, em Espanha os vídeos falam por si. Na Holanda que muito gosta de criticar o Sul pela incapacidade do SNS dos país que tiveram em crise vê-se uma taxa de mortalidade absolutamente incrível mostrando o quanto a hipocrisia por lá vive.
O trio mais famoso de extremistas em países desenvolvimentos, Boris, Trump e Bolsonaro mostra o nível de inteligência que têm na resposta ao surto. Primeiro Boris, o mais inteligente de todos, depois Trump tentando um equilíbrio impossível entre economia e saúde e por fim um Bolsonaro completamente alheado daquilo que é suposto fazer provavelmente levando a números de mortos que possivelmente nunca se saberão ao certo. Reino Unido muito provavelmente vai chegar a valores parecidos aos de Itália ou Espanha, EUA só mesmo pela capacidade daquele povo em resistir vão conseguir manter a letalidade da doença em números baixos e no Brasil neste momento é difícil de imaginar como é que o pior não está para vir.
Em Portugal, e nós que muito sabemos criticar o Zé Povinho e o tuga, somos provavelmente o melhor exemplo daquilo que se deve fazer. Muitos de nós entraram em isolamento social antes do Governo decretar o que fosse. Sabem todos qual foi a minha opinião no inicio deste surto. Nunca achei que as coisas chegassem a este ponto em lado nenhum, sobrestimei as capacidades da Saúde do Mundo desenvolvido. Ao contrário de muitos nunca tive problemas em admitir que errei e este caso é evidente. Continuo com muito medo, provavelmente o maior, de como sairemos disto no final. Como a economia poderá sobreviver. Como a Europa vai responder a isto tudo. Há um mês quando me diziam que o Mundo nunca mais seria o mesmo, gozava. Hoje só espero que a Europa e os seus líderes saibam corresponder na solidariedade ou estaremos perante a maior mudança da história da Europa desde a 2ª GGM. No entanto, continuamos a ver as mesmas atitudes em Portugal. Vemos PM a passear por Hospitais ou Centros de Saúde com grupo de pessoas, mais reduzidos é certo, a fazer política. Num tempo destes exigia-se mais decoro.
Hoje mais do que nunca as clivagens que se criaram nos últimos tempos vão-se notar e muito. O Reino Unido da pior forma irá constatar o porquê de unidos sermos mais fortes. Catalunha estamos para perceber se recusará os camiões com ajuda vindos do Governo Central.
Não espero mudanças num futuro próximo quanto à solidariedade ou "maldade". O ser humano nisso é pródigo.
BenfiquistaPrimário · há 261 semanas
Fiquemos em casa e esperemos sem desesperar, por mais difícil que seja...
joão carlos · há 261 semanas
neste momento de aperto para todos as coisas parecem mudar, pese um ou outro mau exemplo, para uma maior humanização e solidariedade mas depois que isto passe volta tudo ao mesmo.