Primeiro, dizer que somos muito superiores a este AEK e temos obrigação de fazer 6 pontos no confronto directo.
Uma análise simples e geral do jogo.
Primeiros 45"
Entramos bem e aos 15m já ganhávamos por 2-0 com 8 remates, 5 deles enquadrados.
O AEK estrategicamente aborda este jogo, explorando insistentemente o seu jogo exterior, projectando com grande facilidade os seus laterais... foi aí que o AEK conseguiu equilibrar um jogo de si desequilibrado, com Rui Vitória a não conseguir estancar.
Se do lado esquerdo, o Benfica teve sempre, um Rafa solidário com Grimaldo... do lado direito, André Almeida nunca teve Sálvio na entre-ajuda... é que nem sequer a acompanhar o "seu" lateral...
Basicamente tivemos um André Almeida sempre em inferioridade numérica, perdido e à procura de marcação... Foi precisamente de desequilíbrios do lado direito e das dúvidas na marcação do André Almeida, que Rúben Dias leva o segundo cartão amarelo e respectivo vermelho...
Impetuosidade que o Rúben tem que corrigir, se quer algum dia ser considerado central de topo.
Segundos 45"
Em inferioridade numérica, ao intervalo Rui Vitória opta por colocar Pizzi no lugar de Sálvio. Ora, se posso concordar com a saída de Sálvio, não posso concordar com a permanência de Pizzi.
Com dificuldade em fechar corredores, se íamos jogar maioritariamente em organização defensiva e não em organização ofensiva... Pizzi iria fazer mais, aquilo que faz de menos (defender).
Se nos primeiros 45 minutos em igualdade numérica, os laterais do AEK já se projetavam, nos segundos 45, abriram e desequilibraram de forma permanente, fazendo de autênticos extremos.
André Almeida faz um jogo de 94 minutos no qual nunca conseguiu encaixar, mas não está só nas "culpas"... esteve sempre muito só e Rui Vitória nunca conseguiu corrigir.
Nota para a dificuldade que é jogar 45" em inferioridade numérica, fora e numa competição como a Champions, com a agravante de jogar com dois centrais, que nunca jogaram nesta competição, nem sequer juntos...
Segunda nota, para o lateral esquerdo sueco do AEK, Niklas Hult. Uma bela surpresa, que fez um jogo tremendo... perguntem ao André!
Ao contrário do que muitos pensam, estes jogos normalmente trazem coisas muito boas no futuro. Fortalece o espírito de grupo e une tudo e todos, em prol dos objectivos colectivos.
O mais importante foi feito, agora é descansar e preparar bem o próximo jogo com olhos vidrados num único objectivo... a vitória.
Muito boa análise !...
ResponderEliminarO seu "...e Rui Vitória nunca conseguiu corrigir", basta ver como o Gedson abria os braços (como quem se pergunta, afinal que faço aqui c@%$&#» ?!) como é habitual - diria eu - é a cereja no topo do bolo!!!
Obrigado artnis,
EliminarAbraço
Não dá para defender Rui Vitória após o que se passou ontem em campo e se tem passado em tantos e tantos e tantos jogos. O Benfica entra bem, marca, e depois descarrila, entrega o jogo ao adversário, recua (como equipa pequena que defende o resultado), deixa de jogar ou joga sem rumo e critério, arrasta-se pelo nosso meio campo, sofre golos, e é um ai, Jesus! até final. Já se passou em tantos jogos, que não dá mais para crer em acasos.
ResponderEliminarGostava de perguntar ao nosso treinador se ele não viu o que estava a acontecer no lado esquerdo da avançada adversária, antes do primeiro golo deles. É que até eu, treinador só de bancada, estava a ver o que ia acontecer. E pelos vistos, o nosso treinador também não viu que o AEK continuava a fazer o que queria de André Almeida e que a cena iria repetir-se no segundo golo do adversário. Até eu vi, Rui Vitória! É um grande sofrimento um benfiquista ver este Benfica a jogar, homem!
Já não consigo defendê-lo. Tenho de dar razão àqueles que dizem, há muito tempo, que o RV é um treinador forte na estratégia do pontapé para a frente e fé em Deus. A liderar assim, o próximo jogo não vai correr bem, RV, digo-lho eu, um simples treinador de bancada.
Uma palavra para o Pizzi. Perder a bola em locais proibidos e ficar parado à espera que os colegas resolvam as suas asneiradas, e a ver a bola entrar na nossa baliza (como aconteceu ontem no primeiro golo do AEK), é coisa que define o Pizzi. Será que o Pizzi conhece o significado das palavras, luta, raça, solidariedade?
Nau,
EliminarÉ preciso cabeça fria.
Foi um jogo mal conseguido o de ontem, mas na verdade não era um jogo fácil após a expulsão do Rúben Dias. No entanto, Rui Vitória não está isento de culpas neste jogo. Várias ajustes poderia ter feito, além das opções que tomou após a inferioridade numérica.
Rui Vitória é o nosso treinador e de nada nos vale exigir trocas a meio da época. Até porque na realidade, até hoje não vi nenhuma equipa na liga portuguesa que no geral tenha efetuado melhores exibições que nós.
Pizzi é um grande jogador, mas tem características muito peculiares. É solidário, tem raça e luta, mas à sua maneira... é algo nato que não se consegue alterar.
Abraço #rumoao37
Difícil é ir Turim, jogar com 10 contra a Juve e conseguir não levar um golo que seja para a conta de um ataque que tem Tévez e Llorente. Isso é difícil.
ResponderEliminarNão mamar 2 e oferecer pelo menos outras duas ocasiões de golo de uma equipa que no campeonato português andaria a discutir a Liga Europa com o Rio Ave e o Guimarães não deveria ser difícil mesmo com 10.
O Benfica, durante 70 minutos fez apenas um remate, na forma da chouriçada de Alfa. contra o AEK. Desses 70 minutos jogou pelo menos 20/23 em 11 contra 11.
É fácil culpar André Almeida por não ser do nível que se pede para titular absoluto do Benfica. O que fica por explicar é porque, seja quem for o parceiro de corredor, o Benfica é incapaz de lidar com ataques pelo seu lado direito. É ir ver quantos golos já encaixámos por aquele corredor desde a pré-época!
Fernando,
EliminarEu não culpei o André Almeida. Eu apontei erros que vi e também falei nos seus parceiros de corredor.
O treinador que liderava o Benfica nessa altura contra a Juventus, também já perdeu jogos inacreditáveis. Tanto na europa, como em Portugal... e este jogo, embora muito mal conseguido, foi uma vitória.
Abraço
As análises prévias indicavam que o AEK projecta muito os seus laterais nos processos ofensivos, logo estávamos avisados. Todavia, tem sido uma constante que (sobretudo o nosso lado direito) tem vindo a registar desequilíbrios desde o princípio da época, não só porque o médio-ala nem sempre acompanha os movimentos atacantes dos adversários, mas porque igualmente A.A. apesar da sua enorme entrega, tem demonstrado lacunas de posicionamento. Se se nota nos jogos internos, por maioria da razão na L.C. isso torna-se mais evidente.
ResponderEliminarAspecto que ainda não foi resolvido pelo treinador que, viu 2 jogadores contratados para a posição sofrerem lesões mal chegaram. Uma coisa é certa; Pizzi, a despeito do seu nível, não tem propensão defensiva. Logo, colocá-lo na ala direita foi um 'convite' às acções atacantes do AEK por esse corredor, pelo que face à inferioridade numérica deveria ter entrado de imediato um jogador de 'combate'. Isso não invalida que os jogadores dentro de campo não devam e não possam introduzir eles próprios correcções tendentes a combater os desequilíbrios que se verificaram sobretudo no 1º quarto de hora da 2ª parte. Maior concentração e pressão eram exigidas a jogadores que já têm um nível de experiência muito significativo. Valeu o resultado, mas importa corrigir aqueles aspectos sob pena de sofrermos de novo. Meras opiniões de + um 'treinador de bancada'.
Um dado factual: isto de termos um árbitro em vez de um 'apitador' tem que se lhe diga e faz toda a diferença...
Manuel,
EliminarBoa análise.
Eu simpatizo muito com o André Almeida. Além da entrega, tem espírito de grupo. São jogadores que ajudam a ganhar títulos tanto no campo, como no balneário. No entanto tenho a noção das suas limitações, tanto a atacar como a defender. Acho que é um jogador que serve para o nível do campeonato português, mas curto para além fronteiras.
Nem mais, a opção por deslocar Pizzi para um local que não estava a defender bem, era como se Pizzi fosse muito bem nesse papel. Sinceramente não entendi essa opção.
Pizzi é uma grande jogador, mas não é um médio completo. Acho que não deveria ser opção em determinados jogos que não encaixam nas suas características peculiares.
Treinadores de bancada somos todos.
Abraço, parabéns pela análise.
"Amanhã vai jogar uma equipa, que somos nós, contra onze jogadores do Sporting, não sei se será uma equipa ou não" disse RV antes de um jogo com o Sporting em 2015.
ResponderEliminarTantas vezes me lembro desta boca que mandou quando vejo, jogo após jogo, o Benfica a jogar como joga.
O que eu podia ambicionar esta época seria pouco. pasar à fase de grupos da CL e quem sabe fazer 4 ou 5 pontos já quase está feito. E ficar em segundo no campeonato talvez seja possível até porque o Braga é inconstante. As taças são apenas complementos e só salvam épocas a clubes pequenos.
Por tudo isto, acho que RV deve ficar até maio e depois ir à sua vida. Chega!
Tirando Leonardo Jardim, que até podia vir amanhã se os gajos do Mónaco coressem com ele, o futuro treinador terá que ser estrangeiro.
Quanto ao resto De positivo já tivemos o acesso à CL, esta vitória de ontem e Que fique lé até maio, que desta época nada espero de positivo.
Anónimo,
EliminarRegista-te para que seja mais fácil e cordial o diálogo.
Eu tenho esperança neste Benfica, e não é por dois jogos menos conseguidos (um a empatar ao 94, outro a ganhar com menos um), que me irá fazer mudar de ideias.
Até hoje, nenhuma equipa portuguesa fez melhores exibições no geral que nós, portanto temos que pensar positivo.
Abraço
Calma meu caro...
ResponderEliminarO objectivo aqui é cada um dar a sua opinião... o que não quer dizer necessariamente, que alguém tenha toda a razão do seu lado... seja eu, tu ou outro qualquer.
Abraço